24 de set. de 2013

“Segurança Alimentar” é tema de audiência pública entre vereadores e estudantes

Mais uma audiência pública foi realizada na manhã de hoje (24), na Câmara de Vereadores, proposta pela vereadora Fátima Carmino, baseada em sugestão de alunos do ensino médio do Curso Dez, da disciplina sociologia, que compareceram em grande número ao plenário Vereador Arimatéia Carvalho, para ouvirem de alguns convidados suas experiências já desenvolvidas em Parnaíba, a partir da execução de projetos sociais em comunidades carentes, como é o caso do Parque José Estevão.


Estiveram presentes, além dos alunos do Curso Dez, a representante da Frente Parlamentar da Segurança Alimentar, Iolanda Silva Almeida, que também integra o  Conselho Estadual da Segurança Alimentar; Rutinéia Silva, do  Conselho Municipal de Segurança Alimentar, Juliana Rocha, Coordenadora Pedagógica da equipe da Diocese de Parnaíba que desenvolve um  trabalho social no Parque José Estevão, junto a crianças em situação de vulnerabilidade; o representante do serviço de Vigilância Sanitária em Parnaíba, Luciano Oliveira e a representante do PPSJ -  Posto de Puericultura Suzanne Jacob, Fabiana Cristina da Silva.
Os oradores que se pronunciaram deram destaque à importância do tema, lembrando que o direito humano à alimentação adequada faz parte dos direitos fundamentais da humanidade, destacando que o foco das ações iniciais que estão ocorrendo no município se prendem à famílias que vivem no Parque José  Estevão e também no entorno do aterro sanitário, onde as pessoas catam lixo para se alimentarem. Foram, inclusive exibidos slides mostrando algumas situações que comprovam o grau de dificuldades em que ainda vivem algumas famílias que residem na área.

Vereadores como Antônio Diniz e Gustavo Lima falaram demonstrando preocupação com o muito que ainda deve ser feito, com relação à qualidade e a origem dos alimentos que são postas à mesa dos parnaibanos. O vereador Bernardo Rocha, por sua vez, destacou a falta de uma conscientização maior das pessoas, lembrando da situação dos mercados da cidade, com destaque para a forma com o os alimentos são acondicionados e também da ausência de uma batedouro público adequado.

Foi sugerido que os vereadores busquem criar leis que possam ser executadas, protegendo as pessoas contra o consumo de alimentos sem qualidade. “A médio e longo prazo acho que temos que ter uma lei de segurança alimentar e nutricional, baseado no que já existe em termos nacionais, a fim de que possamos executar na prática pelo menos o básica”, sugeriu a vereadora Fátima Carmino, que propôs a Audiência Pública. A vereadora Neta Castelo Branco, presidente do Legislativo, sugeriu uma outra reunião, em seu gabinete, com as pessoas mais diretamente ligadas ao assunto, a fim de que fossem avaliadas proposições para a elaboração posterior de legislação específica sobre segurança alimentar no município.


Fonte. Ascom
CMP

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