ZPE vai mudar perfil econômico da cidade de Parnaíba em 2014

ALÉM da parte física da ZPE, o governo também trabalha na atração de empresas que queiram se instalar no local

A Zona de Processamento de Exportações (ZPE), uma área de livre comércio que o governo está instalando na cidade de Parnaíba, a 330 quilômetros de Teresina, promete mudar o perfil econômico de toda a região litorânea, através da geração de empregos e de divisas e na melhoria da qualidade de vida.

 A primeira parte da ZPE de Parnaíba, que abriga a parte administrativa, foi concluída e conta com sala de recepção, corredor de circulação, sala de atendimento, diretoria administrativa, almoxarifado, tesouraria, diretoria geral, assessoria, presidência, sala de reunião e banheiros. Outro setor que está sendo concluído é a cerca perimetral, que protege os 36 hectares de área total.

Na segunda etapa, já licitada, serão investidos cerca de R$12 milhões na construção de auditório, restaurante, guarita para controle de entrada e saída de pedestres, prédio da Receita Federal, galpão principal de armazenagem, galpões industriais, urbanização, infra-estrutura viária, pátio para containers, estacionamento, instalação de rede elétrica e abastecimento dagua. A meta do governo é colocar a ZPE em funcionamento até o final do próximo ano.

 Além da parte física da ZPE, o governo também trabalha na atração de empresas que queiram se instalar no local, ação em que conta com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Segundo o presidente da ZPE, Mirócles Veras, duas empresas tiveram projetos de instalação aprovados pelo Conselho Nacional de ZPEs e outras quatro empresas estão sendo analisadas pela diretoria da companhia. Isso é demonstração de confiança no empreendimento.

A ZPE caracteriza-se como áreas de livre comércio com o exterior, destinadas à instalação de empresas voltadas para a produção de bens a serem comercializados fora do país, sendo consideradas zonas primárias para efeito de controle aduaneiro. Toda a produção deve ser destinada, exclusivamente, ao exterior, sendo proibida sua venda no mercado doméstico.

Fonte:Diário do Povo