17 de mai. de 2013

Polícia Civil de Buriti dos Lopes é acusada de tortura psicológica


Jose Batista de Sousa Neto faz sérias denúncias contra a Polícia Civil da cidade de Buriti dos Lopes. Em carta ao Portal AZ e através de vídeos, ele e sua mulher Ana Maria denunciam arbitrariedades partidas do delegado de Polícia de nome Artur. Diz que foi alvejado pelas costas pelo policial Almeida, no dia 13 março deste ano. E ainda, que teria sido autuado por crimes que não cometeu, sendo mantido em prisão sob tortura psicológica.

Tudo teria começado a partir de uma denuncia de vizinhos da ‘vítima’, alegando que este agredia a esposa. O policial, identificado apenas por Almeida, o teria baleado na perna esquerda, pelas costas, quando foi averiguar a denuncia.



Após sair da delegacia, a esposa revelou ao marido que o delegado Artur a teria pressionado para depor acusando o esposo de agressão. Caso contrário, ele tomaria os filhos do casal, entregaria ao Conselho Tutelar e ainda prenderia o cônjuge.

Delegado nega acusações

O delegado Artur Leal, que atendeu a ocorrência, não responde mais pela Delegacia de Buriti dos Lopes, hoje ele está trabalhando na Central de Flagrantes de Parnaíba. Ele nega que tenha torturado Ana Maria para que ela depusesse contra o seu marido, e afirma ter testemunhas de que pediu que ela apenas falasse a verdade, e conta detalhes do ocorrido. 

Artur Leal afirma ainda que Ana Maria é agredida constantemente pelo marido, José Batista, e durante uma dessas discussões, ela teria pedido a um policial que mora em frente a sua residência para que a ajudasse a parar com a agressão. 

“Como ele estava de folga, comunicou a delegacia o ocorrido, dois policiais foram ao local e nem chegaram a entrar na casa, pois esse senhor estava visivelmente alterado e com uma faca na mão. Durante a conversa ele pulou a janela para agredir os policiais que revidaram com um tiro e acertaram a perna dele”, afirma o delegado. 

O marido da Ana Maria foi atendido em um hospital de Parnaíba e teria inclusive agredido verbalmente uma enfermeira, que segundo o delegado não quis prestar depoimento por temer ser agredida fisicamente. “Essa enfermeira afirmou inclusive que a Ana Maria deu a luz a seu filho no hospital e que durante o parto foi encontrado muitas escoriações pelo seu corpo. Tudo isto está no inquérito policial, se ela sofreu pressão foi da família do marido, só pedi que ela contasse a verdade”, concluiu o Artur Leal.

Carta escrita pela esposa


Confira o vídeo da denúncia de Ana Maria:

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