O deputado federal Marcelo Castro, presidente regional do PMDB, negou hoje (17) que a pré-candidatura do vice-governador Zé Filho (PMDB) ao governo do Estado tenha esfriado. Segundo ele, o fato de Zé Filho aparecer entre os últimos lembrados nas pesquisas de intenção de votos não inviabiliza a pré-candidatura.
No início da manhã, durante o jornal Notícia da Manhã, o jornalista Elivaldo Barbosa havia comentado que duas pré-candidaturas se sobressaíam: a de W. Dias (PT) e Sílvio Mendes (PSDB). Durante a visita a obra do Rodoanel, acompanhando o governador Wilson Martins, o ex-deputado João Madison (PMDB) assegurou que caso Zé Filho não viabilizasse sua candidatura, Marcelo Castro seria um nome a substituir.
Castro lembrou que nas últimas cinco eleições a governo do Estado, o Piauí elegeu os últimos colocados nas pesquisas pré-campanha e negou intenção pessoal de disputar o cargo.
"Claro que não se trata disso. O candidato do PMDB é Zé Filho. Ele é o presidente da Fiepi, é o vice-governador. Tudo indica. Seria um fato extraordinário que Wilson Martins não saísse para ser candidato a senador. Ainda mais agora que o Piauí vai mergulhar em petróleo. Tudo faz crer que Zé Filho assumirá e vai fazer as alianças. Conjecturas não acabam nem no último dia da convenção. Isso sempre vai acontecer. É normal", comentou.
Foto
Em tom humorado, Marcelo Castro explicou ainda a publicação de uma foto em que foi flagrado dormindo em uma área de encontro dos deputados federais para o café na Câmara. O registro foi feito no dia da votação da MP dos Portos, em que os parlamentares chegaram a passar cerca de 40 horas entre tentativas de votação.
"Isso acontece com os seres humanos", disse sorrindo. "Principalmente um ser humano como Marcelo Castro, que não faltou a nenhuma votação. Em dois dias tivemos inúmeras. Começamos na terça, às 11h. Sou o primeiro vice-líder do PMDB e meu dever é alinhar os votos na bancada e terminamos às 5h da manhã da quarta porque faltou quórum. A metade dos deputados tinham se cansado e ido para casa dormir. Tenho o hábito de acordar às 5h da manhã. Cheguei em casa sem um pingo de sono, fui para a rede e liguei o computador e às 7h já estava acordado. Fui ao Tribunal de Contas e às 11h recomeçou a votação. Passamos a noite inteira e terminou às 10h da manhã da quinta. Isso é fora da capacidade humana. No intervalo de votação fui tomar um chá e passei o olhar na televisão para assistir o jornal. O colega tinha saído e coloquei os pés na cadeira e não deu em outra. O colega disse que o jornalista havia tirado minha foto. Eu disse: "Mas que filho da mãe. Eu estou aqui há 40h e ele não me viu, na hroa que eu durmo ele me vê", finalizou entre gargalhadas.
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Leilane Nunes
leilanenunes@cidadeverde.com
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