Ontem, menos de 24 horas após Dilma Roussef anunciar que estava isentando produtos da cesta básica de impostos federais e após a presidente da República anunciar que em breve terá exterminado a miséria absoluta no país, o jornal Folha de S Paulo publicava um texto indicando que no interior do Piauí, no município de Assunção (273 quilômetros de Teresina), moradores da localidade Brejinho suprem suas necessidades de proteína animal comendo um roedor silvestre conhecido como “rabudo”. Embora consumir esses animais possa ser parte da dieta das pessoas – mesmo em tempos de bonança, o que não é o caso atual – a notícia é um choque de realidade na marquetagem às quais os governos se renderam. Nas campanhas publicitárias e nos anúncios grandiosos, a ampliação de programas sociais sem fim cria um país maravilhoso e perfeito, onde isentar sabonetes de impostos federais ou ampliar programas de transferência de renda bastam para que todos estejam felizes e melhores de vida.
Mas no mundo real, as pessoas seguem com suas estratégias de sobrevivência que incluem desde não aceitar trabalho formal (com carteira assinada) para engordar a renda familiar com um cartão do Bolsa Família, até ir à natureza caçar um animal qualquer para garantir a proteína animal que, mesmo com ampliação dos programas de renda, ainda não chega à mesa de todos.
Fonte: Portal AZ
Edição Blog do Pessoa
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