11 de jul. de 2012
Eletrobras-PI pode cortar energia dos Taboleiros Litorâneos
Impasse
A bancada do Piauí está esperando uma solução do ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, sobre o corte de energia elétrica, marcado pela Eletrobrás para o próximo dia 5 de agosto, a ocorrer nos Tabuleiros Litorâneos. A justificativa é a inadimplência dos irrigantes.
Providências
A pedido do deputado Osmar Júnior, o coordenador da bancada, senador João Vicente Claudino, encaminhou ofício à ministra Casa Civil, Gleisi Hoffmann, à das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e uma audiência foi marcada com Lobão. A alegação é de que o corte inviabiliza o projeto.
Onerados
Os irrigantes dizem que o atraso no pagamento das contas de energia ocorre por que somente 20% da área está sendo utilizada, o que aumenta o custo unitário e dificulta o pagamento.
Fonte: Portal AZ
Edição Blog do Pessoa
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PArabenizamos a ação do deputado Osmar Júnior. Esclarecendo que se trata de um problema hoje de alta complexidade, mas desencadeado basicamente pela apropriação por parte da Cepisa de ativos construidos com recursos do Projeto em que a companhia não aceita fazer encontro de contas, nem do patrimônio e nem da utilização dele por cerca de 15 anos. O débito em questão se refere a Estação de Bombeamento Principal - EBP (que capta água do Rio Parnaíba e distribui para os canais. A energia da irrigação é paga pelos irrigantes em dia e soma anualmente cerca de R$ 350.000,00. Por outro lado o estoque da dívida precisa passar por auditoria, pois apresenta um série de inconsistências. Entendemos a necessidade da Companhia de regularizar a situação, mas não somos os responsáveis pela mesma. Se for cortado a energia, o prejuízo não será só dos irrigantes. Será para o Estado Piauí como um todo, direto e indireto, de imagem e de comprometimento de atração dos parcos investimentos que temos. Vai por água abaixo ZPE, produção orgânica e tudo mais! O diretor da Seplan, Dr. Sergio Miranda vem mediando as conversações, mas há pouca vontade da Companhia em resolver o problema que não seja pela via do corte. É a estratégia de "para acabar o carrapato, mata-se a vaca"!
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