15 de out. de 2011

Bancários e Fenaban fazem acordo para encerrar greve

Proposta precisa ser aprovada pelos sindicatos em assembleia.

Acordo prevê reajuste de 9% sobre salários e de 12% no piso.



A Federação Nacional de Bancos (Fenaban) e os representantes do Comando Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) chegaram na noite desta sexta-feira (14) a um acordo para encerrar a greve dos bancários, que teve início no dia 27 de setembro.


Segundo Carlos Cordeiro, presidente da Contraf e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, a Fenaban apresentou proposta de 9% de reajuste sobre salários, retroativos a 1º de setembro, e 12% de reajuste no piso da categoria, que passa de R$ 1.250 para R$ 1.400 para a função de escriturário.
Também houve avanço na discussão sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A partir de agora, cada trabalhador poderá receber até 2,2 salários mais R$ 2.800 por ano (contra 2,2 salários mais R$ 2.400).
Bancários em greve fizeram protesto em frente à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, nesta sexta (14), onde a presidente Dilma Rousseff participava de evento (Foto: Wesley Santos/AE)Bancários em greve fizeram protesto em frente à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, nesta sexta (14), onde a presidente Dilma Rousseff participava de evento (Foto: Wesley Santos/AE)
"Para a gente é um resultado positivo porque o grande debate, o principal entrave, era em relação ao reajuste. Agora teremos 1,5% de aumento real", disse Cordeiro. A proposta anterior da Fenaban era de aumento de 8%, o que resultaria num ganho real de 0,56%.
Em relação ao piso da categoria, o aumento real foi de 4,3%, segundo o presidente da Contraf. Será o oitavo ano consecutivo que os trabalhadores do setor terão aumento real.
"Este foi um processo de negociação bastante longo, mas que finalmente levou a um acordo entre as partes, construído na mesa de negociação", disse, em nota, o diretor de Relações do Trabalho da Fenaban, Magnus Apostólico.
Os dias de paralisação não serão descontados e serão compensados até o dia 15 de dezembro, segundo a Contraf. Como em anos anteriores, eventual saldo após esse período será anistiado.
AssembleiasOs sindicatos estaduais precisam aprovar a proposta em assembleias, previstas para ocorrer na segunda-feira."Vamos orientar os sindicatos a aceitar a proposta", afirmou Cordeiro. Se o acordo for aprovado pela maioria dos cerca de 140 sindicatos da categoria, os bancários retornam ao trabalho na terça-feira (18).
De acordo com a Fenaban, o auxílio-refeição será de R$ 19,78 e a cesta-alimentação passa para R$ 339,08 por mês, além de 13ª cesta no mesmo valor. O auxílio creche mensal será de R$ 284,85 por filho até 6 anos.
Histórico
Os bancários entraram em greve no dia 27 de setembro, por tempo indeterminado, após a quinta rodada de negociações com a Fenaban, ocorrida no dia 23. A proposta patronal contemplava reajuste de 8% sobre os salários, o que representava aumento real de 0,56%, segundo a Contraf. A reivindicação inicial da categoria era de 12,8% de reajuste, sendo 5% de aumento real.
Os bancários pediam, ainda, valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, melhoria do atendimento aos clientes, fim das metas abusivas e do assédio moral, mais segurança e igualdade de oportunidades.
Durante a paralisação, os bancários passaram a reclamar do "silêncio" dos bancos. Esta semana, os representantes dos trabalhadores afirmaram que pediriam uma audiência com a presidente Dilma Rousseff e também com o presidente da Febraban, Murilo Portugal.
A negociação entre as partes foi retomada na quinta-feira (13), mas a reunião foi interrompida perto das 20h, com previsão de recomeçar na manhã desta sexta. A reunião desta sexta-feira durou a tarde inteira e só perto das 21h os representantes da Fenaban e da Contraf chegaram a um consenso.
Na quinta-feira, 9.254 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados ficaram fechados em todo o país, segundo balanço da Contraf. O número equivale a 46,1% dos 20.073 estabelecimentos do país.
Fonte: G1
Edição Blog do Pessoa 

4 comentários:

  1. muito legal......PM tem reajuste...Carteiro tem Reajuste....Bancario Tem rejuste.....Medicos....Bombeiros.....PARLAMENTARES e por ai vai......e nois temos reajuste salarial de 6 em 6 anos de e ganhamos 545.....e somos quem sustenta toda essa base que faz greve e pede aumento.....por isso que nunca votei...e nem vou votar

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  2. E quando os belezas dos salários e auxílios bons vão começar a atuar nas agências? Trabalhar que é bom, né, nem pensar, sem falar que são bem pagos pra mal atender a população e fazer-nos esperar horas e horas por um serviço que seria resolvido em minutos... Cinceramente...

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  3. os aposentado do INSS que ganha acima do salario minimo foi vetado já tinha sido aprovado pelo senado a infração + pib. nós ganha acima do salario porque cotribuimos era descontado em folha. Dilma vetor deu 13% para quem ganha 1 salario 2012 pra nós que tivemos que estuda fazer curso fazer teste enfim rala muito para melhora nossa qualidade de vida ele veta e só a infração 2011 que fica 5%a6% fareos as conta quem ganha 550x6/100=33 agora vamos somar 550+33=583 equanto salario minimo sobe para +13% = 620,00 reias aposentado do INSS inclusivel os que recebe beneficio do LOA as x tem 2 a 3 morando no mesmo domicilio estou indignado ainda tem imbecil que critica por escrever errado os que nunca foram pra escola não tem profissão ganha mais do nós(como dizia freud para se feliz neste mundo tem que ser idiota ou passa-se por idiota)

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  4. ESPERO EM BREVE QUE AUTORIZEM E ABRAM VAGAS PARA O CURSO MEDICINA VETERINÁRIA NA UFPI-PARNAÍBA. FAZER O QUE MAIS QUERO EM CASA NÃO TEM PREÇO!

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