20 de set. de 2011

Como chegar ao criminoso


Jornalista Arimateia Azevedo 
O ‘Fantástico’ e os demais programas da Rede Globo – incluindo os da Globonews – veicularam à exaustão os procedimentos adotados pela polícia do Rio de Janeiro que resultaram na identificação dos supostos assassinos da juíza Patrícia Acioli. As operadoras de telefonia móvel analisaram dados de mais de três milhões de celulares durante um mês, que passaram pela área entre o fórum e a casa da juíza. A análise comprova que os três suspeitos – todos da PM - estiveram no condomínio onde ela morava um mês antes do crime. Eles ficaram no local durante 26 minutos: das 19h43m às 20h09m. “No dia do assassinato, os sinais dos celulares de Daniel e Sérgio foram capitados no Fórum, mas antes das 22h, os aparelhos foram desligados e reativados quase uma hora após o crime”, destaca a reportagem. Esse procedimento que levou ao desvendamento do crime contra a juíza cariosa pode e deve ser utilizado pela polícia de Teresina para identificar os telefones celulares em uso no dia do assassinato da estudante Fernanda Veras e ver sua possível vinculação ao caso. Pelo visto, depois do atentado de onze de setembro de 2001 nos EUA acabou a individualidade do cidadão que pode ser rastreado sem que sequer perceba. Esse modernisismo sistema põe por terra a figura da testemunha e a famosa alegação dos suspeitos de que, na hora do crime, se encontravam acompanhados dessa ou daquela pessoa. O localizador em questão põe por terra velhos álibis, porque não centra as investigações apenas nos ditos suspeitos, mas dá uma visão geral de quem se encontrava no cenário do crime. Os dois promotores de Justiça que entraram no caso podem seguir esse entendimento.

Por Arimateia Azevedo
Edição Blog do Pessoa 

2 comentários:

  1. Na Europa e USA, como a polícia é mais confiável para a sociedade local. A Legislação permite a quebra do sigilo sem autorização da Justiça.
    Mas voltando a fita da história policial do Piauí, vamos ver que vários foram os crimes não esclarecidos ou mal esclarecidos. Podemos citar, Donizete Adauto, Dep Federal Afonso Gil Castelo Branco.

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  2. Quantos pobres foram assassinados, seus casos não foram elucidados e a imprensa piauiense não noticiou?

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