Josef Anton Daubmeier - Alemão |
As nossas documentações provam e a realidade confirma que a falta de uma
cultura de manutenção, em especial a preventiva, faz com que os órgãos
responsáveis pelas obras públicas em Parnaíba, PRIORIZAM apenas a EXECUÇÃO, não
havendo maiores preocupações com as questões relacionadas à conservação. Isto
pode ser constatado através da simples observação das obras executadas no
passado, que sejam praças, escolas, ginásios poliesportivos etc., que são
permanente alvo de reclamações neste Blog do Pessoa.
Na área publica constroem-se estradas, ruas, escolas, ginásios esportivos, pisciculturas etc., fazem-se festas com direito de cortes de fitas de inauguração ou quebram-se garrafas de champanhe, geralmente com bons dividendos políticos. Mas, uma vez inaugurada à obra transcorrida o período de entusiasmo auxiliado pela mídia, sempre sedenta de “novidades” que geram bons faturamentos, a obra é esquecida. Especialmente, quando termina uma gestão administrativa e é substituída por outra, aquela obra é mal cuidada, ou abandonada ás inclemências do tempo. Decorridos alguns anos, em geral com propósitos publicitários para gerar elogios ou denegrir as gestões anteriores, algumas obras são lembradas, com reparações custosas e que em geral resultam em desconforto para a população usuária, porem geram novas inaugurações.
De fato, a ausência de políticas e estratégias voltadas para a conservação resulta em graves conseqüências, principalmente no que se refere aos riscos causados aos usuários pelos acidentes estruturais ocorridos. Devem ser considerados, também, os prejuízos materiais e financeiros do setor produtivo, do setor público e da própria sociedade a quem cabe, em última análise, arcar com os altos custos dos reparos ou reconstrução.
Em conseqüência disso é fundamental verificar, se o beneficiado está em condição de manter a obra realizada pela verba.
Na área publica constroem-se estradas, ruas, escolas, ginásios esportivos, pisciculturas etc., fazem-se festas com direito de cortes de fitas de inauguração ou quebram-se garrafas de champanhe, geralmente com bons dividendos políticos. Mas, uma vez inaugurada à obra transcorrida o período de entusiasmo auxiliado pela mídia, sempre sedenta de “novidades” que geram bons faturamentos, a obra é esquecida. Especialmente, quando termina uma gestão administrativa e é substituída por outra, aquela obra é mal cuidada, ou abandonada ás inclemências do tempo. Decorridos alguns anos, em geral com propósitos publicitários para gerar elogios ou denegrir as gestões anteriores, algumas obras são lembradas, com reparações custosas e que em geral resultam em desconforto para a população usuária, porem geram novas inaugurações.
De fato, a ausência de políticas e estratégias voltadas para a conservação resulta em graves conseqüências, principalmente no que se refere aos riscos causados aos usuários pelos acidentes estruturais ocorridos. Devem ser considerados, também, os prejuízos materiais e financeiros do setor produtivo, do setor público e da própria sociedade a quem cabe, em última análise, arcar com os altos custos dos reparos ou reconstrução.
Em conseqüência disso é fundamental verificar, se o beneficiado está em condição de manter a obra realizada pela verba.
Por Josef Anton Daubmeier
Edição Blog do Pessoa
Por toda a Cidade, a população se vê ameaçada pelas conseqüências advindas de imóveis e terrenos abandonados que sejam públicas ou privadas. Realmente representam um perigo iminente à segurança e à saúde das pessoas que moram na circunvizinhança. Muitos desses pontos se transformaram em locais de consumo de droga e em autênticos lixões. Resta perguntar por que a Prefeitura não age conforme o Código de Postura???
ResponderExcluirNo tempo do Zé Filho parecia uma Ditadura. Ninguém podia derramar agua no Centro , pois era notificado. Imaginem!!!Até que um dia um Fiscal da PMP notificou minha casa por causa de galhos de árvores que havia colocado na calçada para o caminhão do lixo levar. Tudo bem. Não banquei o rebelde. Porém verifiquei que naquele tempo já se exigia que os terrenos privados fossem murados . Nesse tempo o Secretário responsável pela pasta tinha um terreno baldio, sem cerca, sem muro, que só servia de lixão e "Moitel" e liguei para a PMP para perguntar se podia essa situação e que após a atendente responder- me que não, questionei o porque do dito Secretário ter um terreno fora das exigências da PMP e que ninguém enxergava? A mesma ficou sem reposta. Tempos depois o dito cujo murou seu terreno.
ResponderExcluirÉ verdade Anônimo. Foi no primeiro ano do Zé Filho e depois voltou tudo com era. Lamentável.
ResponderExcluirOlá, Sr. Daubmeier!
ResponderExcluir"O descontentamento é o primeiro passo na evolução de um homem ou de uma nação." (Oscar Wilde)
"O Estado deve fazer o que é útil. O indivíduo deve fazer o que é belo." (Oscar Wilde)
"É necessário ter o caos cá dentro para gerar uma estrela." (Friedrich Nietzsche)
Quem e inimigo da Parnaiba? O gringo, Alemao, ou os parnaibanos que governam a cidade?
ResponderExcluirPrezado Senhor Roderico. Agradeço pela sua participação que é sempre um deleite para o espírito. Dedico-lhe este adágio latino: "Talis est cívitas, quales sunt prícipum mores." [A cidade (estado, país) é como são os costumes dos governantes.]
ResponderExcluirAbraço forte, extensivo aos seus familiares.
Boas perguntas caro Anônimo de 17/01/2011-23:25. Pra evitar o que esta na discussão, devemos verificar a biografia do candidato político e ser muito mais atento sobre a conduta dele, em vez de acreditar nas palavras. Antes da eleição TODAS se apresentam como seu melhor amigo, e depois... Pois, não há pior inimigo que um falso amigo (provérbio inglês).
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