10 de set. de 2010

Tragédia Grega

Uma tragédia

Uma beleza o colóquio sobre tragédia grega da filósofa Solange de Campos Costa no último dia 4 de setembro no Mesa Brasil de Parnaíba. A platéia, composta por integrantes da cena teatral, ouviu atenta à fala da Filósofa, que detalhou o teatro grego com competência e leveza.
A propósito: Solange lembrou que já na antiga comédia grega os políticos eram figura central do enredo, sendo satirizados, criticados, zoados e sacaneados à exaustão. E agora, numa lufada de "modernidade", os legisladores pensaram em proibir os humoristas de citarem os políticos em suas peças. Vamos combinar: a classe é alvo desde a Grécia antiga, deixem como está.

Por Augusto Menezes/costanorte.com

Um comentário:

  1. Concordamos em gênero, número e grau com a opinião do Senhor Augusto Menezes. A maioria das tragédias retrata a queda de um herói, muitas vezes atribuída à sua arrogância (hybris). Da Comédia Antiga apenas sobreviveram os trabalhos de Aristófanes, que se inspiram na vida de Atenas e que se caracterizam pela crítica aos governantes (Os Cavaleiros, Os Acarnenses), à educação dos sofistas (As Nuvens) e à guerra (Lisístrata). Um dos políticos mais criticados por Aristófanes foi Cléon (era um demagogo, político e estratego ateniense, protagonista da Guerra do Peloponeso), que teria levado Aristófanes aos tribunais por se sentir ofendido.

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