19 de set. de 2010

Piauí tem a pior coleta de lixo no País, revela IBGE.





Prezados.

Em continuação do artigo "IMPOSTO BEM RETRIBUÍDO" publicado por BP e Proparnaiba na data de 14/09/2010, sirvo-lhes a segunte constatação do IBGE.

Piauí tem a pior coleta de lixo no País, revela IBGE.

Estado possui menos domicílios com acesso à coleta de lixo. Em 2008, 56,2% das casas contavam com o serviço.

O Piauí é o estado brasileiro em que menos domicílios têm acesso à coleta de lixo. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2008, 56,2% das casas, ou 492 mil em números absolutos, contavam com o serviço. Em 2007, o estado também estava em primeiro lugar, com índice de 54,1%.

Na outra ponta está o Distrito Federal, com 98,6% dos domicílios (734 mil) atendidos pela coleta de lixo. Em números absolutos, a Unidade da Federação melhor atendida pelo serviço é São Paulo, com mais de 12 milhões de domicílios.

Em todo o país, após um crescimento de 0,6 ponto percentual em relação a 2007, 87,9% (mais de 50 milhões) dos domicílios passaram a contar com o serviço de coleta de lixo em 2008. A Região Sudeste tem o melhor índice (95,3% dos domicílios), seguida pela Região Sul (90,7%), Centro-Oeste (89,1%), Norte (80,1%) e Nordeste (75,4%).

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2008, que divulga indicadores socioeconômicos do país, segundo pesquisas que foram realizadas em setembro de cada um dos anos.

ÁGUA

ESGOTO



% de domicílios com abastecimento de água



% de domicílios com rede de coleta de esgoto

Rondônia

42,3

Mato Grosso do Sul

24

Pará

49,1

Tocantins

32,1

Acre

56,8

Goiás

36,2

Piauí

69,2

Alagoas

36,8

Mato Grosso

69,4

Amapá

37,5


LIXO

ENERGIA



% de domicílios com coleta de lixo



% de domicílios com iluminação elétrica

Piauí

56,2

Tocantins

91,5

Maranhão

66,6

Piauí

92,2

Rondônia

72,9

Maranhão

93,2

Alagoas

75,2

Pará

94,2

Tocantins

75,5

Acre

94,3

Fonte: IBGE/Pnad 2008

O estudo aponta que o número de domicílios atendidos pela rede de abastecimento de água manteve o ritmo de crescimento, com aumento de 0,7 pontos percentual na participação de domicílios atendidos com relação a 2007 (83,9%, 2008). Em números absolutos, o atendimento foi ampliado em quase 2 milhões de domicílios.

Por região, o Sudeste tem 91,8% dos domicílios atendidos, o Sul, 84,1%, o Centro-Oeste, 81,3%, o Nordeste, 78% e o Norte, 58,3%.

A região com pior índice de domicílios com acesso ao esgotamento sanitário é o Norte, com 9,5% dos domicílios atendidos. O Sudeste registra 80,6% de domicílios, seguido pelo Centro-Oeste, com 37,6%, Sul, com 33,4%, e Nordeste, com 32,1%. Em todo o país, a participação de domicílios atendidos pelo serviço aumentou 1,4 ponto percentual e o Brasil passou a ter mais de 30 milhões de casas ligadas à rede coletora de esgotamento sanitário.

O fornecimento de energia elétrica, segundo o IBGE, foi o serviço público com o maior alcance no país. Em 2008, 98,6% dos domicílios brasileiros tinham acesso à iluminação elétrica. Em 2007, esse índice era de 98,2%.
O Sudeste tem a maior abrangência do serviço, presente em 99,8% das casas. A região é seguida pelo Sul (99,4%), Centro-Oeste (99,2%), Nordeste (97%) e Norte (94,9%).

Fonte: G1

Por Josef Anton Daubmeier

3 comentários:

  1. A coleta de lixo em Parnaiba piorou ainda mais na gestão do ZH, pois com essa empresa que ele contratou nem veículos apropriados tem. Só come o dinheiro do povo!!!!!!!!!!!!

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  2. Ao analisar os comentários publicados em relação aos artigos "Descaso administrativo e ignorância pública" e "IMPOSTO BEM RETRIBUÍDO", recebe-se o resultado que coincide com a constatação do dramaturgo Nelson Rodrigues:

    Muitos cidadãos se satisfazem com o pouco que lhe dão, ou mesmo com o que não lhe dão, mas que eles conseguem no dia-a-dia. Concessões mínimas, pequenas sobras, são para ele grandes vantagens. Conseguir ser atendido num posto de saúde, depois de longas esperas em filas intermináveis. Ou seja, o pouco que se consegue já é muito; mas também daí vem a sua sensação de ser um cidadão de segunda classe, o complexo de “vira-latas”.
    Entre as explicações para os fenômenos acima mencionados se destaca o conceito de “homem cordial”, criado pelo diplomata, escritor e poeta brasileiro Ribeiro Couto e retomado pelo Sergio Buarque de Holanda, em seu clássico "Raízes do Brasil." Isso ocorre porque na sociedade do “homem cordial” o privado influencia o público a tal ponto que esses dois âmbitos acabam por se confundir. Tudo é personalizado, subjetivado e levado para o âmbito da intimidade. Daí a dificuldade de se construir um crítico espírito público, uma visão comunitária. Entre outras coisas, a negação do público faz com que os cidadãos EXIJEM MENOS do Estado PELOS IMPOSTOS QUE PAGAM e, conseqüentemente, se acomodem com o POUCO que recebem.

    Já vimos que o “homem cordial” RESISTE a tudo o que é institucionalizado: as leis (no Brasil, como sabemos, há as leis que “pegam” e as que “não pegam”), os regulamentos, as posturas mais simples: não jogar lixo na rua, chegar na hora, respeitar o lugar do outro em uma fila, não estacionar em lugares proibidos, atravessar as ruas dentro das faixas, não falar aos gritos e assim por diante.

    Da troca de favores entre camaradas à compra e venda dessas mesmas benesses a distância é muito pequena, como tem mostrado a experiência do dia-a-dia. É óbvio que o corporativismo é parte integrante desse mecanismo. Do mesmo modo, o populismo e o assistencialismo também está ligado à “generosidade” e ao espírito “acolhedor” do “homem cordial”.
    O jornalista e pesquisador Norman Gall, diretor executivo do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial, sustenta que o Brasil é melhor do que parece, mas precisa enfrentar grandes desafios, com destaque para as deficiências na educação.

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  3. Concordo plenamente,amigo, mas aqui no RJ a sujeira toma de conta tb, podridão, fedor, odores horríveis. Esgoto a céu aberto.

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