26 de set. de 2010

A desobediência ao CTB em Parnaíba


Referente à Semana do Trânsito e ao artigo "Descaso administrativo e ignorância pública", publicado por PROPARNAÍBA na data de 12/09/2010 às 19:46, sirvo-lhe seis imagens EXEMPLARES, obtidas na data de 24/09/2010,
sendo atos reincidentes que resultam em acidentes lesivos até funestos em Parnaíba, como as inúmeras publicações provam.
Eis as imagens:

1. Condutores de veículos efetuam retornos em locais proibidos na Avenida Pinheiro Machado, BR 343 (Art. 207 CTB, infração grave);
2. Condutores de veículos transitam na contramão em via de sentido único na Avenida São Sebastião (Art.186 CTB, infração gravíssima);
3. Ciclistas pedalam na faixa de pedestres e em cima de canteiros (Art. 193 CTB, infração gravíssima).
NÂO HÁ EFEITO SEM CAUSA!
Referente ao inciso 1.
Situação causada por interferência ilógica e em discordância ao art. 25 CTB pelo gestor público no sistema viário em 2005/2006 nas Avenidas Pinheiro Machado e São Sebastião;
Referente ao inciso 2.
Situação prolifera por ausência da fiscalização;
Referente ao inciso 3.
As crianças, como futura geração, reproduzem à semelhança dos atos ilícitos de seus pais.
Resumo:
TUDO poderia ser evitado e resolvido se tivéssemos uma administração competente que cumpre seu dever consonante ao art. 25- CTB, por exemplo.
Informamos que desde 2005 enviamos ao gestor público e aos órgãos responsáveis 189 documentações com propostas a solucionar os problemas.

Por Josef Anton Daubmeier
Edição de imagens proparnaiba.com

5 comentários:

  1. responsabilidade do Detran = Estado

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  2. Pior ainda é que o gestor público de visão obliterada, não consegue pela estreiteza do ângulo em que enxerga ver os problemas em sua totalidade e na diversidade, o que o faz tomar a parte pelo todo e assim, ao invés de solucionar problemas o cria mais, como a realidade confirma.
    Alem disso, a alienação crítica que grassa por todas as camadas da sociedade parnaíbana, tem permitido que neo-populistas e neo-absolutistas pratiquem ações perniciosas ao desenvolvimento ordenado da cidade, por impedirem a concretização dos objetivos fundamentais do município, preconizado na Lei Orgânica Municipal.
    Ressurgem também as práticas antidemocráticas, escondendo-se por trás da capa da "defesa dos ideais populares" (resistência a tudo o que é institucionalizado), os neo-absolutistas, empenhados em fazer crer que todas as suas ações são legítimas, porque dirigidas à realização deste "interesse popular", ainda que contra a vontade do mesmo povo. O paradoxo do interesse popular contrário à vontade geral.
    E assim, vive-se monotonamente entre a esperança pré-eleitoral e a desilusão quadrienal.

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  3. Caro Sr. Josef,

    Parabéns pelo senhor exercer seu papel de cidadão! Pessoas assim como Vossa Senhoria só agregam qualidade e responsabilidade a nossa cidade. Na situação mostrada pelo senhor, o que mais me revolta é o fato dessas pessoas não serem multadas, tendo em vista que o artigo que trata a respeito desse assunto só existe no papel. Hoje ao passar em frente a UFPI, flagrei uma pessoa que esperava para atravessar a rua em direção a faculdade. Encostei meu carro e fiquei observando tal absurdo, haja vista que a menos de 1,5 metros de distância da cidadã existe uma faixa de pedestre recém pintada. A gente, enquanto cidadão, cumpridor da lei e pagador de impostos se sente impotente diante de tamanho absurdo. Os órgãos de trânsito (no caso o DETRAN e a Guarda Civil Municipal) deveriam fazer uma campanha educativa, mostrando as vantagens de cumprir as leis de trânsito. Por fim, termino meu comentário com a seguinte pergunta: “Que moral temos ao cobrar de nossos representantes um posicionamento pautado na ética, no cumprimento das leis, se a gente não cumpre sequer os princípios básicos do direito?”.

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  4. Todos nós temos que cumprir as leis em vigor no pais inclusive as de trâsito

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  5. Prezado Senhor Antonio Silva. Agradeço pela sua colaboração construtiva que retribuo com a seguinte análise sucinta.
    Os que formam o espírito da cidade são aquelas pessoas que a dirigem e que a protegem: os administradores e governantes, magistrados e funcionários, guardas e policiais, enfim os "homens de qualidades" sequer a democracia baseada na igualdade PLENA, onde nenhuma das classes, seja a pobre ou a rica, é soberana, ou seja, em que as LEIS governam tudo. Pode-se então deduzir que os regimes políticos nada mais são do que produtos dessa relação entre o corpo e o espírito, isto é, o resultado dos conflitos ou da harmonia, do consenso ou da discórdia e desordem. Do relacionamento entre as classes sociais enfim.
    Quesito: Temos em Parnaíba a democracia acima citada em que as leis governam tudo?

    Ou decaímos à democracia popular em que a massa de insensatos é a única soberana e não a LEI? Caracterizado pelo fato de que quase todas as praças, frações e logradouros públicos estão invadidos e apropriados, por exemplo! Nesta "constelação viciogênico", o adulador administrante do povo é o seu verdadeiro condutor. Pela cabeça estraga-se o peixe!
    Se a multidão composta de insensatas de um lado e de omissas de outra reina, se ela é a soberana, facilmente também se torna arbitrária em suas ações. Ou seja, resiste a tudo o que é institucionalizado: as leis (como sabemos, há as leis que “pegam” e as que “não pegam”), os regulamentos, as posturas mais simples: não jogar lixo na rua, chegar na hora, respeitar o lugar do outro em uma fila, não estacionar em lugares proibidos, não conduzir na contramão, atravessar as ruas DENTRO das FAIXAS, não falar aos gritos e assim por diante.

    Para solucionar o problema, aliás, inverter a situação, sirvo este axioma:

    Qualquer organização, independentemente da constituição e do tamanho, divide-se em vários grupos de dez funcionários.
    De cada dez, dois (você e eu) trabalham para acelerar o desenvolvimento. Outros dois (os insensatos) fazem o possível para brecar todas as iniciativas dos dois que querem acelerar. Os outros seis (os omissos) só acompanham a maré. É evidente que os dois que mantêm o pé no acelerador têm que trabalhar em dobro, por eles e pelos dois que ficam pisando no freio.

    Líderes competentes são as que incentivam as duas pessoas (você e eu) que querem empurrar e, com isso, neutralizam as tentativas das duas (os insensatos) que querem brecar. Assim, as seis (os omissos) que vão para onde o vento estiver soprando se alinharão com as duas mais eficientes.

    Abraço forte, extensivo aos seus familiares.

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