6 de set. de 2010

A Autoridade é a Sociedade Civil‏



Bom dia, amigo e prezado Carlson Pessoa!

O senhor tem a faca e o queijo na mão, ou seja, tem tudo para ser um bom político, pois o senhor escuta aquele que realmente detém o poder - O POVO. E eu, como cidadão e como eleitor, quero pedir aos demais cidadãos e também eleitores, que deixem de lado a emoção e pensem com a razão. Podemos até compreender uma pessoa que não goste de ópera, de jiló, de viagem de avião ou da cor marrom. E mesmo de política. Impossível é ignorar, amigo Carlson, que todos os aspectos de nossa existência, do primeiro respiro ao último suspiro, têm a ver com POLÍTICA.
As instituições públicas, senhor Carlson, não têm vida própria. São movidas por políticos e pessoas indicadas por eles. Todos esses funcionários públicos, amigo, a começar do presidente da República, são nossos empregados. A nós devem prestar contas. Temos o direito de cobrar, exigir, pressionar, reivindicar, e eles o dever de comprovar como respondem às nossas expectativas. Precisamos nos convencer disto: a autoridade é a sociedade civil - somos nós, O POVO. Devemos exercê-la. Não devemos dar nossos votos a corruptos nem nos deixarmos enganar pela propaganda eleitoral. Votemos no nosso futuro. Votemos, amigo Carlson, na justiça social, no direito dos pobres à dignidade, na soberania nacional.

Atenciosamente,
Onésio Júnior, cidadão do mundo

6 comentários:

  1. Onde iremos encontrar os políticos não corruptos? Existem? Eu não conheço...

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  2. A habilidade política é a capacidade de prometer e prever o que vai acontecer amanhã, na próxima semana, no próximo além e depois ser capaz de explicar por que é que assim não aconteceu.
    Geralmente, se o povo quer que as coisas mudem é preciso agir para mudar! Porém, muitos não querem assumir a responsabilidade. Por isso fazem nada, não se esforçam, arrastam-se em situações insatisfatórias, esperando pela magia política e religiosa que não acontece.

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  3. Opinião: O poder popular de autodeterminação que está descrito no texto constitucional em seu art. 1º, Parágrafo único ainda não se fez efetivo. Não porque careça de regulamentação, pois sendo direito fundamental dispensa tal providência, mas porque necessita para sua efetivação de que se reconheçam as massas populares titulares da SOBERANIA, assumindo a força e a RESPONSABILIDADE que acompanham este Poder.
    Todo exercício de poder que se dê com a exclusão de uma parcela da população, porque inapta até para reconhecer-se como possuidora daquele, jamais se poderá dizer Democrático, poderá quando muito, se afirmar benévolo.
    Por exemplo, a infância do imperador ocasiona a regência, mas esta se bem exercitada buscará a educação do príncipe, a fim de que ao assumir o poder que lhe pertence por direito de nascença, possa exercitá-la com magnanimidade. Eis porque investir em educação, e EDUCAÇÃO SÉRIA, é EMPREENDIMENTO LIBERTÁRIO.

    NÃO HÁ EXERCÍCIO DO PODER POR QUEM DESCONHECE POSSUÍ-LO!
    Sem a exata noção da força que possui mesmo um gigante não será mais que um estorvo, um obstáculo inerte e inconsciente do potencial que representa. Cabe, pois, à elite intelectual brasileira, no papel de regente das massas ignaras, alienadas pelo ensino desprovido de orientação crítica, à míngua de governantes que assumam a tarefa, não substituir-lhe a vontade, mas cuidar da educação do príncipe, a fim de que finalmente o POVO se faça SOBERANO.

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  4. Nas cidades e povoados deste nosso imenso país, ouvimos tantas vezes o lamento: “De que adianta essa tal democracia se nós temos de escolher sempre entre o ruim e o pior?”. O assunto não se esgota nem mesmo na minha pretensa divagação filosófica. Essa é uma resposta pessoal, de cada um.
    A democracia, na sua base, impõe uma condição de poder que se exerce pelo e para o povo. E é esse mesmo – podemos pensar – povo que não sabe exercê-la em seu favor no voto. A democracia é como uma faca de dois gumes, caro leitor. Por isso entendê-la como processo contínuo da utilização desse poder, seja pela fiscalização ou pela reivindicação de direitos, exige constante envolvimento com o contexto social, político e com todas as esferas onde esse poder se realiza. Se você me pergunta “mas como?” Eu diria: “Leia!”. Sim LEIA E DISCERNE! Isto é um bom caminho. “E o que tem leitura a ver com tudo isso?” Afirmo, enfim, que tem tudo a ver, pois a falta de consciência a respeito desse poder vem, exatamente, da sua conceituação equivocada e está exatamente na leitura a emancipação dessa consciência.
    Democracia e leitura, por fim, andam juntas. A leitura com teor crítico forma cidadania e impõe aos políticos discursos mais pragmáticos, ações convincentes, planejamento e compromissos.

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  5. PALAVRAS QUE EXPRESSAM VERDADE. MAS O POVO PRECISA ABRIR OS OLHOS. O POVO TB É CULPADO. POBREZA NÃO É DESONRA, MAS ACEITAR DINEIRO PARA VOTAR, ISTO SIM É UM ABSURDO, É CRIME. VOTAR CONSCIENTE, ANALISAR, SE POSSÍVEL, O PASSADO DESSES CABRAS DA PESTE. MUDA BRASIL. POR UM PAÍS SEM CORRUPTOS. SONHO OU REALIDADE?

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  6. "Ninguém pretende que a democracia seja perfeita ou sem defeito.A democracia é a pior forma de governo,salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos"

    Winston Churchill.

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