Mais uma vítima da quadrilha DPVAT

A mais nova história descoberta pelo Proparnaiba.com, através de suas fontes, acerca de golpes no seguro DPVAT, envolve um sinistro caso de ressurreição e um casamento onde o casal nunca se conheceu.

Após uma “frieira”, Francisco de Assis Pereira Lima teve dois dedos do pé esquerdo amputados. Em casa, ao fazer curativos, Francisco confundiu amoníaco com água oxigenada e passou no pé. Com a ação do amoníaco o cidadão teve complicações no pé teve sua perna amputada na altura do joelho. Internado no hospital Promédica, Francisco recebeu a visita de um homem identificando-se como Luiz e que o ajudaria a “arrumar” um benefício, já que ele agora era um “aleijado”.
Luiz procurou Francisco diversas outras vezes, levou documentos e dois meses depois retornou com dois mil reais e um cartão do INSS. Um ano depois Francisco de Assis recebeu a visita da polícia informando-o que ele tinha sido vítima de um golpe, o golpe do DPVAT.

Com isso, Francisco descobriu ainda que era casado desde o dia 09 de abril de 2008. No cartório B. Souza, existe uma Escritura Pública Declaratória de Convivência Marital entre Francisco de Assis Pereira Lima e Maria Liduína Veras, livro nº 58, folha 152. Francisco entregou à polícia, o cartão de beneficiário e disse que agora passa necessidades.

Em investigações, a Polícia Civil, sob a chefia do Delegado Eduardo Ferreira, encontrou documentos que comprovavam o recebimento do seguro DPVAT por parte de Francisco de Assis no valor de R$13.800,00 e que a causa do seguro, foi por ter “a perna esmagada” em um acidente, segundo consta o laudo assinado por um médico da cidade que, inclusive, assinou outros laudos já de posse da polícia.
O jornalismo do proparnaiba.com gravou com exclusividade com Francisco de Assis que, preferindo não mostrar o rosto, por temer represálias, conta como tudo aconteceu.

Por Samuel Aguiar/Proparnaiba.com