CURITIBA - Eles amavam os Beatles e adoravam Fidel Castro. Como toda a nossa geração. Os Beatles eram prova de que se podia fazer uma música bela, refinada e popular. Fidel, exemplo de que era possível derrubar uma feroz ditadura e construir uma democracia que desse ao povo justiça social e liberdade e ao país independência e desenvolvimento.
Arquiteto mineiro, Leo de Judá Barbosa trabalhava na Petrobras. Demitido e cassado pelo golpe militar de 1964, veio para Londrina, casou-se com Maria Lúcia Victor Barbosa, professora de Sociologia da Universidade Estadual de Londrina.
Fidel
Anistiados, continuaram com os mesmos sonhos da juventude e por isso ajudaram Lula a construir o PT. Agora, eles já não chamam mais Fidel de Fidel. São os Irmãos Castro. E não chamam Lula de Lula. É Luiz Inácio. Nem Fidel é o mesmo nem Lula o mesmo. Fidel é um ditador esclerosado. Lula, uma vulgar impostura.
Na "Gazeta do Povo", aqui de Curitiba, leio um indignado, sofrido, valente, verdadeiro e primoroso artigo ("Cinismo Explícito") da socióloga Maria Lucia Barbosa que, como todos nós, um dia amou os Beatles, adorou Fidel e ajudou Lula a fundar o PT.
Por Sebastião Neri
“É prudente aquele que não confia mais em quem o iludiu uma única vez; mas será injusto não confiar em mais alguém porque foi iludido por outrem.” (Ramakrishna)
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