As condições precárias de trabalho do Corpo de Bombeiros no Piauí não ficaram restritas somente em Teresina, o problema da falta de equipamentos é bem maior no interior do Estado, como em Floriano e Parnaíba. A informação é do presidente da Associação de Bombeiros Militares do Estado do Piauí, tenente, Flaubert Rocha Vieira.
A corporação não possui roupas adequadas para combate a incêndios; máscaras; uniformes para mergulho. A associação também reivindica acompanhamento de saúde, pois a equipe que trabalha nas enchentes e alagamentos fica exposta a contaminações e não são vacinados posteriormente.
(Período das enchentes no município de Esperantina - Piauí - Foto - Jornalesp.com)
(Resgate na Barragem dos Algodões no município de Cocal - Piauí - Foto - Reprodução)
Segundo o tenente Flaubert Rocha, hoje o Corpo de Bombeiros possui 320 homens. Ele diz que há uma necessidade de 1.400 homens. “Muitos bombeiros já adoeceram pela falta de condições de trabalho. Três mergulhadores já tiveram hepatite por que não tinha uniforme adequado. Alguns possuem problemas respiratórios porque combatem o incêndio sem a máscara”, são problemas assim que há tempos reivindicamos.
Na semana passada a associação conseguiu junto a justiça do Ministério Público do Trabalho um pré-acordo que obriga o Comando do Corpo de Bombeiros a se adequar as condições de trabalhos exigidas pela Lei, dentro de 30 dias. Antes do termo, o prédio do Corpo de Bombeiros passou por uma fiscalização da Vigilância Sanitária e MPT que comprovou a situação denunciada pelo presidente da Associação, Tenente Flaubert Rocha.
“Além das condições de trabalho, há cinco anos não tem concurso para o Corpo de Bombeiros. Precisamos urgente pelo menos de 20 homens para a formação de oficiais. Na área de saúde também falta equipe, principalmente na parte do resgate, existem vagas que precisam ser preenchidas” disse o tenente.
A associação antes de entrar na Justiça teria procurado pelo Governo do Estado, como também deputados estaduais para chegar a um acordo. Flaubert disse que diante da ausência do Estado a associação decidiu entrar com a ação pelo Ministério Público Federal porque não possui vínculos políticos estaduais.
Fonte: AZ
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