30 de nov. de 2009

Faço de conta que trabalho e que não vejo

















Uma das grandes dúvidas dos últimos cinco anos na comunicação litorânea é o motivo pelo qual compadres se toleram no mesmo local de trabalho, mesmo com o compadre-vice, digo compadre-chefe, chorando tal qual o KIKO do Chaves com a inoperância de seu “meio” parente.

Os boatos de redação dão conta, e todos sabemos que quando a origem é jornalística (mesmo sem diploma) tudo pode não passar de pura maldade ou não, que uma agência publicitária “pouco madura” recebe há alguns anos uma significativa verba para cuidar da imagem de certa prefeitura do litoral e que recentemente recebeu a bagatela de pouco mais de um milhão de reais para no máximo a produção de cinco vt’s feitos até novembro deste ano. Se colocarmos cada trabalho pelo preço de mercado de 1.500 reais, no máximo chegaríamos à quantia de 15 mil reais se adicionarmos os custos de agenciamento e veiculação.

Assim sendo, pra onde estaria indo os outros 985 mil reais? Comenta-se na Praça sempre cheia de Graça que para o beiço, ops, para bolso do compadre-chefe. Como tudo é assinado pela caneta do compadre desbastado de altura e dizem ainda que alguns centavos acabam caindo no meio fio que para ele é tão alto quanto uma calçada, estaria tudo certo.

Seria como parafrasear Vampeta quando jogou pelo Clube de Regatas do Flamengo, é bem normal associar o maior do mundo em torcida e desorganização administrativa em uma situação como esta: “Eles fazem de conta que me pagam e eu faço de conta que jogo”. Demos as devidas proporções, claro!

Por Francisca Maria Borges Lima
Fonte: Acesso 343

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