Este ano resolvemos inovar em nossa hospedagem. Ficamos no Hotel Pousada dos Ventos, na Avenida São Sebastião. E acertamos em cheio. Se tivéssemos feito esta opção nos anos anteriores, teríamos evitado alguns aborrecimentos. Mas deixa pra lá. Não vamos entrar em detalhes. O fato real é que o hotel nos surpreendeu pelas suas instalações e pela educação e lhaneza de seus funcionários, que se fazem merecedores de nossos encômios. Não temos nenhuma dúvida em indicar a Pousada dos Ventos aos nossos amigos e àquelas pessoas que desejem visitar nossa cidade. Não saberíamos indicar quantas estrelas merece o hotel, mas afirmamos com toda convicção que a hospedagem e o pessoal que nos serve merecem um firmamento com muitas estrelas. E vindo à Pousada dos Ventos não deixe de conhecer o Flávio e saborear a cabidela de galinha caipira ou de galinha d’Angola, nosso popular capote, que ele prepara com esmero e muito talento, de forma magistral.
No sábado 26 fomos ao Delta, na companhia do amigo e professor Renato Santos. Utilizamos uma lancha para poder visitar os igarapés. O passeio foi um sucesso. Tivemos uma visão melhor daquela maravilha. Mas ele é muito grande e seriam necessários vários passeios para conhecê-lo melhor. Mas valeu. Na próxima faremos um novo caminho. Registramos com satisfação a consciência ecológica demonstrada pelo rapaz que nos conduziu. Primeiro ele voltou uma garrafa plástica que boiava no igarapé para apanhá-la e, depois, todas as vezes que avistava um animal, como vários macacos que encontramos, ele desligava o motor da embarcação para não espantar o bicho. Também, quando passava por um barco de pescadores, ele fazia o mesmo para não afugentar os peixes ou para diminuir as marolas. Por falar em marolas, as enfrentamos com muita perícia daquele comandante, ao atravessarmos a larga foz do Parnaíba, de forma emocionante, para passar ao lado da ilha dos Poldros.
Já visitamos parentes, abraçamos amigos e amigas e estivemos na rua Coronel Pacífico, na casa em que nascemos, relembrando a infância mais feliz que um homem pode ter tido. Já nos solidarizamos com os colegas do Banco do Brasil, que fazem greve e fomos à Pedra do Sal conhecer as grandes torres da usina de energia eólica. Conhecemos, também, a belíssima estrada que nos levou até o Macapá, passando por uma série de belos locais que a nossa população pode desfrutar e atrair um grande número de turistas.
Mas uma coisa nos entristece em Parnaíba: seu transporte público. É péssimo.
Também não entendemos táxi sem taxímetro.
Gennes Rocha
Por Carlson Pessoa
Apenas para pedir que leiam "volteou" uma garrafa plástica, quando me referi ao correto procedimento do rapaz que nos conduziu no passeio.
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