2 de out. de 2009

Visitando Parnaíba – II

Este ano resolvemos inovar em nossa hospedagem. Ficamos no Hotel Pousada dos Ventos, na Avenida São Sebastião. E acertamos em cheio. Se tivéssemos feito esta opção nos anos anteriores, teríamos evitado alguns aborrecimentos. Mas deixa pra lá. Não vamos entrar em detalhes. O fato real é que o hotel nos surpreendeu pelas suas instalações e pela educação e lhaneza de seus funcionários, que se fazem merecedores de nossos encômios. Não temos nenhuma dúvida em indicar a Pousada dos Ventos aos nossos amigos e àquelas pessoas que desejem visitar nossa cidade. Não saberíamos indicar quantas estrelas merece o hotel, mas afirmamos com toda convicção que a hospedagem e o pessoal que nos serve merecem um firmamento com muitas estrelas. E vindo à Pousada dos Ventos não deixe de conhecer o Flávio e saborear a cabidela de galinha caipira ou de galinha d’Angola, nosso popular capote, que ele prepara com esmero e muito talento, de forma magistral.
No sábado 26 fomos ao Delta, na companhia do amigo e professor Renato Santos. Utilizamos uma lancha para poder visitar os igarapés. O passeio foi um sucesso. Tivemos uma visão melhor daquela maravilha. Mas ele é muito grande e seriam necessários vários passeios para conhecê-lo melhor. Mas valeu. Na próxima faremos um novo caminho. Registramos com satisfação a consciência ecológica demonstrada pelo rapaz que nos conduziu. Primeiro ele voltou uma garrafa plástica que boiava no igarapé para apanhá-la e, depois, todas as vezes que avistava um animal, como vários macacos que encontramos, ele desligava o motor da embarcação para não espantar o bicho. Também, quando passava por um barco de pescadores, ele fazia o mesmo para não afugentar os peixes ou para diminuir as marolas. Por falar em marolas, as enfrentamos com muita perícia daquele comandante, ao atravessarmos a larga foz do Parnaíba, de forma emocionante, para passar ao lado da ilha dos Poldros.
Já visitamos parentes, abraçamos amigos e amigas e estivemos na rua Coronel Pacífico, na casa em que nascemos, relembrando a infância mais feliz que um homem pode ter tido. Já nos solidarizamos com os colegas do Banco do Brasil, que fazem greve e fomos à Pedra do Sal conhecer as grandes torres da usina de energia eólica. Conhecemos, também, a belíssima estrada que nos levou até o Macapá, passando por uma série de belos locais que a nossa população pode desfrutar e atrair um grande número de turistas.
Mas uma coisa nos entristece em Parnaíba: seu transporte público. É péssimo.
Também não entendemos táxi sem taxímetro.

Gennes Rocha

Por Carlson Pessoa

Um comentário:

  1. Apenas para pedir que leiam "volteou" uma garrafa plástica, quando me referi ao correto procedimento do rapaz que nos conduziu no passeio.

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