Ano isolado 

O dado é real, mas se refere a apenas um ano isolado – ou parte de um ano com a irrupção de violência, o segundo semestre de 2022.
Nada a ver com a gestão que se iniciou em janeiro deste ano. Wellington Dias e a cúpula da Segurança são todos responsáveis por esse grande problema.

Elevadas taxas 

A cidade piauiense de 162 mil moradores registrou uma taxa de 46,3 mortes violentas intencionais (MVIs) por 100 mil moradores em 2022. Isso a colocou em 38º lugar numa lista de 50 cidades com mais de 100 mil moradores e com elevadas taxas de mortes violentas.

Dados do passado 

Os dados de agora olham também o passado e capturaram o surto de violência que se abateu sobre Parnaíba no segundo semestre do ano passado – e que concorreu para o Piauí registrar o maior número de mortes violentas intencionais da série história do anuário (entre 2011 e 2022), com 818 casos.

Foto: sspChico lucas

Chico Lucas não tem responsabilidade sobre crimes cometidos em 2022

Refazendo conta

Quem se apressa em pôr na conta do secretário Chico Lucas o surgimento de Parnaíba na lista das 50 cidades mais violentas do país deve refazer as contas.
Lucas assumiu após o surto de violência do ano passado, que fez Parnaíba assumir a dianteira como cidade mais violenta do país, ultrapassando Teresina.

Na conta do milico

Ou seja, a conta deve ser espetada em quem antecedeu o secretário, o coronel Rubens Pereira.
Que não era mais que um teleguiado do Fábio Abreu. 

O delegado geral

Mas o delegado geral Lucy Keyko, mantido por Lucas na equipe, tem, sim, parcela de responsabilidade administrativa no problema.
Pode ser que se precise de sangue novo na Polícia Civil, não é?(Portalaz/Direto da Redação)