16 de mai. de 2021

Armazém Paraíba: ofertas da semana






Homem liberta mulher ameaçada de morte com paulada na cabeça do agressor


Em uma ação arriscada e corajoso, um homem libertou uma mulher, mantida como refém e ameaça de morte, com uma faca, por seu ex- companheiro, no meio da rua, com um golpe de pedaço de madeira na cabeça do agressor, na sexta-feira (14), no município de Ariri (165 km de São Luís),  no Maranhão.

O homem atacou a ex-companheira, com quem teve um relacionamento amoroso há 10 anos, e ficou a ameaçando de morte com uma  faca apontada para seu abdômen.

Durante a negociação para que o homem libertasse a ex-mulher, um homem foi por trás do casal e deferiu um golpe com um pedaço de madeira na cabeça do agressor, que caiu, inconsciente no chão e a mulher foi libertada em estado de choque.

O agressor foi preso e levado para a Delegacia de Polícia Civil do município de Vitória do Mearim (MA), onde foi indiciado na Lei Maria da Penha, que pune violência doméstica.

Manhã de domingo com 4 jogos do Campeonato Piauiense


ALTOS X PICOS

No Estádio Lindolfo Monteiro teremos o jogo Altos x Sociedade Esportiva de Picos.  O time picoense vai apenas cumprir tabela porque já está rebaixado.

Não tem como escapar da situação atual. Altos vai lutar pela vitória. O objetivo é confirmar a primeira colocação na classificação geral, deixando o Fluminense em segundo lugar.

FLUMINENSE X TIRADENTES

O tricolor já está nas finais da competição, independente do resultado deste domingo. A vitória tem sua importância para definir a posição final, se em primeiro ou em segundo lugar. Altos está com 25 pontos e o Fluminense com 24. 

O Tiradentes precisa vencer para tentar permanecer na primeira divisão, dependendo também do jogo Parnahyba e River.

PARNAHYBA X RIVER

Jogo no Estádio Pedro Alelaf, na cidade de Parnaíba. O resultado não altera a situação do time parnaibano no Campeonato Piauiense. A importância é para o River que precisa vencer ou pelo menos empatar para não ser rebaixado.

A torcida riverina estará ligada nos jogos Parnahyba x River e Tiradentes x Fluminense.

4 DE JULHO X FLAMENGO

O jogo em Piripiri vale a terceira colocação no Campeonato Piauiense, visando participação em calendário nacional. O Colorado está com 20 pontos e o Mengo com 19. O empate favorece a equipe de Piripiri.

TV CIDADE VERDE – O jogo 4 de Julho x Flamengo será transmitido ao vivo pela TV Cidade Verde.

RÁDIO CIDADE – Os jogos Parnahyba x River, Altos x Picos e Fluminense x Tiradentes terão transmissão pela Rádio Cidade Verde, com informações de 4 de Julho x Flamengo.

Dídimo de Castro
didimodecastro@cidadeverde.com

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Saiba o porquê da praia de Macapá, no Piauí, ser o paraíso do kitesurf

Praia do Macapá, localizada no município de Luís Correia, litoral do Piauí, impressiona pelo movimento das águas que transforma a paisagem de acordo com o movimento de subida e descida da maré, que encontra com o leito do Rio Camurupim, formando águas turbulentas em um verdadeiro redemoinho. 

Praia de Macapá, em Luís Correia, Piauí. Crédito: Lucrécio Arrais.

Praia de Macapá, em Luís Correia, Piauí. Crédito: Lucrécio Arrais.

Quando está seca, ela se transforma em um paraíso de piscinas naturais. Quando enche, uma bela praia de águas tranquilas à margem. Isso leva a kitesurfistas de todo o Brasil e mundo ancorar neste paraíso, que está incrustado no menor litoral do Brasil, com apenas 66 km de extensão e inigualáveis belezas.

Do outro lado é possível ver o território onde está localizada a praia de Barra Grande, em Cajueiro da Praia. Apesar da distância de poucos metros, quem está de carro precisa dirigir por até uma hora para chegar à outra margem por terra. (Blog do Lucrécio)

Veja no #FalaRepórter exibido no programa Notícias da Boa, da TV Jornal:

Veja o ranking das cidades que mais e menos vacinaram contra a Covid-19 no Piauí

 Segundo informações do Vacinômetro do Painel Epidemiológico Covid-19 do Piauí, da Secretaria Estadual de Saúde, o estado já recebeu do Ministério da Saúde 1.026.980 doses da vacina contra a Covid-19. Até o momento, 522.732 primeiras doses foram aplicadas e de segunda dose são 259.720. No total, 15,93% da população foi vacinada na primeira e segunda dose.

180 preparou o ranking das cidades que mais vacinaram contra a Covid nas duas doses, de acordo com o percentual de população vacinada:


Confira o ranking das cidades que menos vacinaram contra a Covid nas duas doses:


Teresina está na posição 190, com 231.789 primeiras e segundas doses aplicadas, ou seja, 9,83% da população vacinada.

Clique aqui e veja todos os dados do Vacinômetro

15 de mai. de 2021

Multidão lota Esplanada dos Ministérios em apoio a Bolsonaro, neste sábado


Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro lotaram o gramado central da Esplanada dos Ministérios neste sábado (15). Desde às 6h da manhã foi bloqueado o trânsito nas vias S1 e N1, que dão acesso a Esplanada. A movimentação das comitivas de caminhoneiro e produtores rurais teve início no começo da tarde.

A presença em peso dos manifestantes atende ao pedido feito por Bolsonaro no último domingo (9), durante um passeio de moto pelas ruas centrais de Brasília. Em vídeos publicados nas redes sociais, e alguns replicados pelo próprio Bolsonaro, os manifestantes afirmam que o ato é em defesa da “direita brasileira” em “total apoio ao presidente Bolsonaro” e contra as medidas restritivas, adotadas por diversos governadores.

Os grupos de outros estados ficaram concentrados no Parque Leão, que fica no Recanto das Emas, uma região administrativa do Distrito Federal, a cerca de 20 km do centro da Capital Federal.

Um dos organizadores do movimento Brasil Verde e Amarelo afirma em vídeo, que Bolsonaro tem apoio para fazer o que quiser. “Convocamos toda sociedade de modo geral, você comerciante que sofreu muito com lockdown, você industrial que teve esse mesmo problema, essa maluquice de alguns governadores e prefeitos, aonde não deixaram a nossa economia andar. Tentando prejudicar de toda forma nossa presidente da República Jair Bolsonaro. Vamos dizer chega! Presidente nós autorizamos, faça o que tem que ser feito”.

Entre os idealizadores do ato de apoio à Bolsonaro estão também,  a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), a Associação Nacional de Defesa dos Agricultores, Pecuaristas e Produtores da Terra (Andaterra) e a Associação dos Cafeicultores do Brasil (Sincal), Movimento Pátria Amada Brasil, Movimento Nas Ruas, Movimento Eu autorizo Presidente e Movimento Direita Parecis Agro.

Os evangélicos também fizeram frente no ato de apoio a direita brasileira,  e desde às 9h estiveram reunidos,  por meios dos grupos organizados e seus pastores na Marcha das Famílias com Deus pela Liberdade.

Por volta das 16h, Bolsonaro apareceu montado em um cavalo. O presidente estava acompanhado dos ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles; da Agricultura,Tereza Cristina;  do Turismo, Gilson Machado, da Infraestrutura, Tarcísio Gomes e do general Braga Neto, ministro da Defesa.

Acenou para os apoiadores, disse algumas palavras de agradecimentos aos presentes. “Vocês estão reescrevendo a história do Brasil. Em vocês, nós confiamos. Não é vocês que estão comigo. Eu estou com vocês. Esse é um governo democrata que respeita seu povo e ama a liberdade”.

Em seu discurso fez duras críticas as medidas de isolamento social, adotadas por alguns governos estaduais e municipais. Afirmou que lutou muito, mas que a situação do desemprego no país “é por causa de governadores e suas políticas sem embasamento científico”.

Bolsonaro falou também sobre armas, e afirmou que “está cada vez mais legalizando as armas no Brasil”.

A Polícia Militar do Distrito Federal esteve presente na Esplanada dos Ministérios e ajudou na organização do trânsito, com a escolta de caminhões e ônibus do Recanto das Emas até a zona central de Brasília. Não houve divulgação do número de manifestantes que estiveram no local, mas pelas imagens divulgadas pela PMDF, o gramado central da Esplanada ficou praticamente lotado.


Desde setembro de 2018, após uma carreata pró-Bolsonaro, que reuniu mais de 25 mil carros, a PMDF não divulga números de manifestantes, devido a polêmica que houve na época com a imprensa sobre o número de carros contabilizados e divulgados pela corporação.

Parnaibana faz campanha para tratamento de doença que paralisou todo o corpo dela


 

Piauí registra menor número de óbitos por Covid após fase crítica: oito mortes em 24 horas

Foram registrados, no Piauí, 796 casos confirmados e oito mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas. Hoje, também foram confirmados mais 11 óbitos acumulados de períodos anteriores e que estavam em investigação epidemiológica, segundo os dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde, na noite deste sábado (15/05).

Esse é um menor número de óbitos registrado no Piauí após uma série de altas, onde 49 óbitos chegaram a ser registrados em apenas um dia.

Dos 796 casos confirmados da doença neste sábado, 450 são mulheres e 346 são homens, com idades entre um e 99 anos. 

Três mulheres e cinco homens não resistiram às complicações da Covid-19. Elas eram de Isaías Coelho (58 anos), Simplício Mendes (63 anos) e Teresina (50 anos). Os do sexo masculino eram de Cajueiro do Praia (77 anos), Currais (86 anos), Cristino Castro (92 anos), Curimatá  (54 anos) e Pedro II  (42  anos). 
  
Dos óbitos acumulados os homens eram Bom Princípio (56 anos), Jose de Freitas (76 anos), Monte Alegre (77 anos), Parnaíba (50, 63 e 84 anos) e Teresina (70 e 85 anos). As mulheres eram Amarante ( idade não informada ), Morro Cabeça do Tempo (77 anos) e Teresina (95 anos).

Os casos confirmados no estado somam 257.230 distribuídos em todos os municípios piauienses. Já os óbitos pelo novo coronavírus chegam a 5.515 e foram registrados em 221 municípios.

Dos leitos existentes na rede de saúde do Piauí para atendimento à Covid-19, há  1.137 ocupados, sendo 715 leitos clínicos, 385 UTIs e 37 em leitos de estabilização. As altas acumuladas somam 15.976 até o dia 15 de maio de 2021.

A Sesapi estima que 250.578 pessoas  já estão recuperadas ou seguem em acompanhamento (casos registradas nos últimos 14 dias) que não necessitaram de internação ou evoluíram para morte.

ÓBITOS ACUMULADOS
A Sesapi passa a divulgar os óbitos ocorridos em diversas datas, antes do fechamento do diagnóstico clínico do paciente e que estavam sob investigação epidemiológica. A investigação dessas mortes é para evitar distorções ou equívocos sobre a patologia que provocou o óbito. Apesar de terem ocorrido em em datas anteriores, a confirmação e o registro das mortes entram no sistema apenas no dia que é fechado o diagnóstico.

Professor parnaibano tem produção literária selecionada no festival da UNE

Marciano Gualberto
O professor e poeta Marciano Gualberto (Lord Gualberto), teve sua produção literária selecionada para compor o 12ª Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE). O festival de cultura, arte, ciência e tecnologia mapeia, conecta e apresenta o que de mais interessante tem sido produzido dentro e fora das Universidades brasileiras a mais de 20 anos. É considerado o maior festival estudantil da América Latina, e esse ano contará com muitas personalidades, dentre elas, um dos maiores nomes do Rap Nacional, o músico Emicida.

Sempre celebrando a cultura popular brasileira nesta 12ª edição traz o tema “Brasil: um povo que resiste” e homenageia os cem anos da Semana de Arte Moderna e a cantora Elza Soares, um chamado a desenhar coletivamente um Brasil antropofágico e possível, ancestral e moderno, um País pintado de nós “estudantes”. E um convite a festejar nossa brasilidade, o “Brasil que deu certo”, espelho de vitórias, diversidades e representatividades.

Matéria: O Piaguí

Fonte: União Nacional dos Estudantes 

Comunicado Pax União

 

Prefeito Mão Santa recebe visita de cortesia de representantes da Cervejaria Itaipava

 Na manhã desta sexta-feira, 14 de maio, o Prefeito Francisco de Assis de Moraes Souza, Mão Santa, recebeu os representantes da Cervejaria Itaipava, do Grupo Petrópolis, uma das maiores empresas do Brasil no segmento.

O gestor municipal conversou com o gerente da unidade de Parnaíba, João Paulo Fortunato, e o coordenador de logística, Paulo Lima, que fizeram a exposição de produtos comercializados pela cervejaria na região. O encontro contou com a presença do Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Edrivandro Barros; do Chefe de Gabinete, Fabrício Conceição; e do Superintendente de Comunicação, João Carlos Guimaraes.

O gerente João Paulo Fortunato elogiou o trabalho desenvolvido pelo Prefeito Mão Santa nos últimos anos para desenvolver Parnaíba, ressaltou que a empresa tem investido em Parnaíba para a geração de emprego e renda, e que o município se destaca dos demais por ter uma vocação para o trabalho.

O Prefeito Mão Santa leu a carta do Presidente do Grupo Petrópolis, Walter Faria, e enfatizou que apoia os investidores e a instalação de empreendimentos na cidade, da mesma forma que estimula o espírito empreendedor da população para a abertura de negócios.

 

Narrativas como armas de guerra política e não Narrativas com armas...

Prof. Dr Geraldo Filho (UFDPar - 15/05/2021)

Observando os acontecimentos no Brasil que envolvem a pandemia do Covid-19, chama atenção o uso fácil por parte de políticos, jornalistas e professores universitários (que por dever de ofício deveriam ser mais criteriosos no uso dos conceitos) do substantivo feminino “narrativas”!

 

A aplicação descuidada do substantivo citado a tudo que tem a pretensão de explicar alguma coisa, seja um fato social ocorrido (político, econômico, religioso ou estético) ou um fenômeno natural, obedece a uma motivação ideológica (em regra de natureza política) que desloca o significado das palavras segundo os interesses de uma visão utópica de mundo; ou, por outro lado, decorre da ignorância em epistemologia das ciências, que se baseia em evidências empíricas, cujas premissas devem gerar conhecimento que procura reduzir ao mínimo possível incertezas ante ao fato ou fenômeno que se deseja investigar! Que fique claro, estou dizendo “reduzir ao mínimo” e não “totalmente”, dado que uma das premissas fundamentais da ciência é a complexidade do real, que sempre deixa margem para o inusitado e o imponderável!

 

No entanto, deixar margem para o que não foi previsto em um estudo cientifico não significa ser condescendente para com a validade de “qualquer discurso” proferido por alguém, ou por um grupo, sobre qualquer dimensão integrante do mundo ao redor! Ora, exatamente contra isto que a ciência ocidental se construiu a partir do começo da Idade Moderna, para tanto consolidando alguns procedimentos que se tornaram clássicos e que estão nas origens de cada “disciplina” cientifica que existe hoje, que são: observação, descrição, explicação (experimento: para os cientistas da natureza, os laboratórios; para os cientistas sociais, o “laboratório” da história, por isto é inconcebível um sociólogo que não conheça profundamente historia da evolução humana e das sociedades) e, se possível, generalização (comparação).

 

Porém, as consequências da 1ª e 2ª Guerras para a Alemanha e a França, dentre as quais o desencanto coletivo com as promessas de paz e prosperidade acalentadas pela rápida industrialização de seus países e modernização das cidades (sentimento consagrado pela expressão “Bela Época”; vale a pena assistir a série alemã “Babylon Berlin”!) atingiu as universidades alemãs e francesas, levando os professores de filosofia e ciências sociais a abraçarem uma espiral de irracionalidade cognitiva que ainda não se dissipou, fazendo com que renunciassem à procura do conhecimento cientifico com o máximo de objetividade possível e começassem a propagar o sofisma (uma verdade aparente, como: o céu é azul ou o mar termina na linha do horizonte!) de que qualquer discurso proferido sobre algo teria sua validade referendada por um suposto “regime de verdade”, que momentaneamente vigorasse em determinado contexto social. Marcava-se, assim, a ruptura com a tradição do espírito científico da Modernidade e dos seus critérios de legitimação!

 

Os protagonistas desse movimento ficaram conhecidos como “pós-modernos”, que elegeram como missão destruir a ciência tradicional do Ocidente, que segundo eles era burguesa e servia ao capitalismo, usando como estratégia relativizar e desqualificar suas teorias e métodos estabelecidos (ao contrario de aperfeiçoa-los), considerando que ela é somente uma (atenção agora!) “narrativa” possível sobre alguma coisa, tal qual uma “narrativa” religiosa (teológica), uma “narrativa” mitológica ou mesmo uma crendice popular (lendas e superstições)!

 

Como consequência, feria-se de morte a ciência que viabilizou todas as transformações tecnológicas que, tendo como ponto de partida as Revoluções Industriais na Inglaterra (sécs. XVIII/XIX), desenharam o mundo no qual se vive (da roupa que se veste às enormes cadeias empresariais de produção e distribuição que integram os mercados mundiais, garantindo a sobrevivência diária da população do planeta), pela simples razão de ela ter se forjado no contexto histórico da ascensão do empresariado capitalista industrial e financeiro (sendo ao mesmo tempo causa e efeito dele), que segundo eles, estabeleceu como resultado o seu “próprio regime de verdade”.

 

Ora, se isso fosse uma realidade factual, como “imaginavam e desejavam” esses professores (“filosofers”) alemães e franceses, a ciência que elevou a qualidade e a expectativa de vida de bilhões de humanos, que nasceram e morreram desde o século XIX, se veria reduzida e condicionada a um jogo de correlação de forças políticas que a depender do resultado provisório de quem vencesse definiria, a seu interesse ou prazer, o que deveria ser considerado “verdadeiro ou falso”, de acordo com o que fosse estipulado como o “regime de verdade” do vencedor. Mandava-se às favas os cânones dos procedimentos metodológicos da boa ciência e celebrava-se o reino das “narrativas” sem pé nem cabeça, no qual todo discurso sobre o mundo seria válido, pois que quem o profere (“narra”) é um sujeito a partir do seu próprio ponto de vista subjetivo! Contestar sua veracidade seria querer impor o “seu” ponto de vista ou do “seu” grupo com pretensões de dominação! Quanto a referencia aos fatos reais constituintes do mundo concreto, como base para a validação do conhecimento consistente, sai envergonhada e enxotada pelos portões das universidades!

 

Nas universidades brasileiras, por onde passam jornalistas e políticos, e onde o Complexo de Vira-Latas (Nelson Rodrigues) se manifesta pela bajulação jeca de tudo o que é feito na Alemanha e na França, sobretudo quando os autores têm nomes cuja pronuncia dá um ar de “descolado” ou “intelectual” a quem o faz, esse festival de tolices encontrou solo fértil para se propagar e hoje se assiste ou se lê nos telejornais, revistas ou sites o emprego de “narrativas” para se classificar qualquer coisa dita por alguém.

 

Como me filio à tradição da ciência sociológica pautada pelas evidências da empiria (por isso mesmo o domínio e o exercício de uma ciência é uma “disciplina”, exige, portanto, subordinação a um conjunto de regras, para se chegar a bom termo em um empreendimento de pesquisa), fui atrás do contexto histórico e semântico no qual se originou a ideia de que tudo se reduz às “narrativas” e “regimes de verdade”. Logo descobri que a banalização do uso do substantivo “narrativas”, que tem como objetivo relativizar as conquistas da ciência (um dos pilares da civilização ocidental, que nasceu no mundo greco-romano clássico) obedece a uma estratégia de poder política, forjada nas décadas posteriores a Revolução Comunista Russa de 1917, levada adiante pelos partidos comunistas e partidos aliados que se espalharam pelo mundo desde então.

 

Se hoje não existe mais a Pátria Mãe do socialismo/comunismo como um dia foi a URRS, nada impede que os saudosos comunistas da atualidade (como os partidos de esquerda no Brasil) continuem a destilar o veneno de suas ideias criminosas, inspirados no passado stalinista ou maoista, mesmo que, quando interpelados sobre os mais de 20 milhões de mortos em tempos de paz de Stalin e os 70 milhões de Mao (resultado da implantação, à força das armas, do socialismo na União Soviética e na China) jurem, candidamente, que estas experiências de engenharia social utópicas ficaram enterradas no passado, como um velho professor universitário comunista teve a coragem hipócrita de jurar para mim, como se eu, depois de anos de combate intelectual contra eles, não soubesse que uma das principais armas do militante esquerdista é dissimular suas intenções e mentir desavergonhadamente! Por isso os movimentos comunistas são um celeiro de psicopatas, exímios mestres na arte da manipulação!

 

Com efeito, o substantivo “narrativas” sofreu um deslocamento do significado original para poder ser aplicado a qualquer discurso e assim desqualificar a honesta busca objetiva da verdade dos fatos, por mais árduo e difícil que seja este exercício heurístico (pesquisa). Consultando um dos dicionários afamados da língua portuguesa falada no Brasil, o Aurélio Buarque de Holanda, o substantivo “narrativa” significa: “Exposição oral ou escrita de um fato; conto, história.” Note-se que não há relação com o tipo de discurso mediante o qual se faz um comunicado científico de base empírica, que necessariamente deve ser orientado e enquadrado pelo vinculo rigoroso aos fatos constatados que o produziram.

 

Por conseguinte, o discurso científico não pode ser considerado uma “narrativa”, se o for não é ciência (e esse é o objetivo dos seus detratores “pós-modernos”, ao classificá-la como ciência burguesa a serviço do capitalismo), pois esta obriga a sustentação do discurso na realidade fática.

 

Prosseguindo na procura do contexto semântico no qual o significante “narrativas” sofreu uma torção no significado original, descobri como Josef Stalin (1878-1953) e Mao Tse-tung (1893-1976), os dois maiores líderes da história comunista (pois por décadas comandaram países importantes, com impacto geopolítico no séc. XX), lidavam com a verdade dos fatos e sua implicação ética-moral.

 

De acordo com a grande historiadora chinesa Jung Chang (p 26, 2020), no livro “Mao: a história desconhecida”, em escritos da juventude sobre filosofia, por volta dos 24 anos, em 1917, Mao deixou transparecer traços constitutivos do seu próprio caráter, que segundo ela, permaneceram consistentes pelas seis décadas de sua vida e inspiraram seu modo de governar: “Não concordo com a idéia de que, para ser moral, o motivo de nossa ação deve ser beneficiar os outros. A moralidade não tem de ser definida em relação aos outros [...] As pessoas como eu querem [...] satisfazer plenamente o próprio coração, e, ao fazer isso, temos automaticamente o mais valioso dos códigos morais. Claro que existem pessoas e objetos no mundo, mas eles estão todos lá apenas para mim”. (...) “Sou responsável somente pela realidade que conheço e absolutamente não responsável por qualquer outra coisa. Não sei do passado, não sei do futuro. Eles não têm nada a ver com a realidade do meu próprio eu”. (...) “Alguns dizem que temos responsabilidade perante a História. Não creio nisso. Estou preocupado apenas com meu desenvolvimento [...] Tenho meu desejo e ajo de acordo com ele. Não sou responsável perante ninguém”. (p. 26-27, 2020)

 

Para Jung Chang, como consciência sempre implica alguma preocupação com as outras pessoas Mao simplesmente rejeitou o conceito: “Não penso que esses mandamentos [como ‘não matarás’, ‘não roubarás’ e ‘não caluniarás’] têm a ver com consciência. Penso que eles são produtos apenas do interesse próprio e da autopreservação. Todas as considerações devem ser puro cálculo para si mesmo e de forma alguma deve obedecer a códigos éticos externos, ou para os assim chamados sentimentos de responsabilidade”. (p. 27, 2020)

 

A historiadora chinesa resumiu o caráter de Mao, o que permite inferir que para ele e seus adeptos ética e verdade dependem, sobretudo, dos objetivos pessoais que se almeja alcançar em qualquer quadra da vida. Segundo ela: “A atitude de Mao em relação à moralidade tinha um centro, o eu acima de tudo”. (...) “Mao evitava todas as restrições que provinham da responsabilidade e do dever [...] Ele rejeitava explicitamente qualquer responsabilidade em relação a gerações futuras”. (...) “Egoísmo absoluto e irresponsabilidade estavam no cerne da visão de Mao”. (p. 26-27, 2020)

 

Para Josef Stalin e seus camaradas bolcheviques, cuja biografia definitiva, creio, foi escrita pelo historiador inglês Simon Sebag Montefiore, após anos de pesquisa nos arquivos abertos da antiga URSS após sua dissolução em 1991, que resultou em “Stalin: a corte do Czar Vermelho” (2017), o trato com a verdade e a ética-moral também deveria se pautar por interesses estritamente ideológicos, que se encontravam coligidos na tradição literária política inaugurada por Marx, Engels e depois Wladimir Lênin. Stalin e seguidores eram seus fieis depositários.

 

Em 1952, Stalin deflagrou mais uma onda de terror contra a elite comunista atrás de traidores, dessa vez contra os médicos, o que ficou conhecido como o Complô dos Médicos. O real objetivo era eliminar os médicos da alta cúpula soviética que por décadas cuidaram dos “magnatas” do partido (como eram chamados!) e, que, portanto, sabiam demais sobre crimes cometidos, alguns, inclusive, com participação ativa deles como executores ou como acobertamento de laudos. Questionado por um dos chefes da Polícia Secreta sobre a validade das acusações, Stalin respondeu: “Nós mesmos seremos capazes de determinar o que é e o que não é verdade”. (p. 690, 2017)

 

Sebag Motefiore se interroga se Stalin acreditava mesmo nisso, e responde: “Sim, de forma apaixonada, porque era uma necessidade política, o que era melhor do que a mera verdade”. (p. 690, 2017)

 

A aplicação literal da completa amoralidade de Stalin ficou cristalizada na fala de um dos principais assessores, Lauvrenti Béria: “Quando nós, bolcheviques, queremos fazer algo, fechamos os olhos para todo o resto”. (p. 72, 2017) Não há espaço para considerações ético-morais que possam engendrar duvidas e hesitações.

 

Não surpreende o remorso devastador revelado pelas memórias de um militante que participou das campanhas violentas de coletivização forçada dos campos da Rússia e da Ucrânia: “Participei pessoalmente disso, percorrendo o campo, procurando os grãos escondidos [...]. Esvaziei os baús de armazenagem dos velhos, fechei meus ouvidos ao choro das crianças e aos gemidos das mulheres [...]. Estava convencido de que realizava a grande e necessária transformação do campo”. (p. 72. 2017)

 

Bem, parece que fica claro o contexto histórico no qual se originou a prática de deslocamento do significado verdadeiro das palavras de acordo com interesses ideológicos: a ascensão do comunismo mundial, com a Revolução Russa (1917) e Chinesa (1949).

 

Portanto, não é de estranhar quando, no Brasil de agora, palavras como “genocida” sofram um deslocamento proposital de significado para ser utilizada como arma política de partidos de esquerda, cujas raízes são stalinistas e maoistas! Socorrendo-me, mais uma vez, do bom e velho “Aurélio”, tem-se que “genocida” significa: “Aquele que tenta, ou destrói, total ou parcialmente, um grupo nacional, étnico, ou religioso; cometendo crime contra a humanidade”. Busquei ainda o reforço do Google, e no Dicionário Online de Português, “genocida” é: “Pessoa que cometeu genocídio; quem deliberadamente ordenou o extermínio de um grande número de pessoas, de todo um grupo étnico ou religioso, de um povo, uma cultura ou uma civilização”.

 

Portanto, amigos leitores, classificar qualquer presidente ou primeiro-ministro dos diversos países que enfrentam a pandemia do Covid-19 como “genocida” é agir consciente (como militante) ou ingenuamente (por ignorância) no âmbito dessa tradição política que não respeita o significado semântico original das palavras e das realidades factuais constitutivas dos contextos históricos, propositadamente as distorcendo, sem nenhum pudor ético-moral, para que atendam aos seus planos de conquista do poder. Empiricamente, desafio: apontem um chefe de estado ou chefe de governo cujas ações, no enfrentamento deste vírus, se enquadrem nas definições de “genocida” constantes dos dicionários citados!

 

É evidente que o número de vítimas da pandemia assusta! Mas, infelizmente, é isto que também caracteriza uma pandemia. Aqui, a ciência da linguística nos auxilia a combater a demagogia política e a manipulação ideológica, ao esclarecer a confusão intencional do uso das palavras.

BLOG DO PESSOA COM A GUARDA MUNICIPAL DE TUTÓIA

 








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Parabéns papai Roberto!

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