O ex-presidente Lula garantiu neste sábado (23) que estará no palanque do PT nas eleições 2020 em Teresina. O petista teve um encontro com representantes locais do partido no 2º dia do 7º Congresso Nacional do PT, que acontece em São Paulo. Entre eles estava a governadora em exercício Regina Sousa e o presidente estadual da sigla, Assis Carvalho, além do pré-candidato ao Palácio da Cidade, Fábio Novo, que atualmente é secretário de cultura do estado e deputado estadual.
“Monte o time que eu vou lá. Quero muito fazer campanha para apresentar o Novo”, disse Lula em nota divulgada pelo PT estadual na tarde deste sábado. Ainda de acordo com o PT estadual, a presidente nacional da legenda, Gleissi Hoffmann, também declarou que o partido irá priorizar a eleição na capital piauiense.
“É uma honra participar desse momento junto com o nosso ex-presidente e ainda receber esse apoio do Lula. Nosso nome está à disposição de Teresina”, declara Fábio Novo.
Durante o encontro, Lula foi convidado para voltar ao Piauí no próximo dia 08 de dezembro. A agenda ainda vai ser confirmada.
Regina na executiva nacional
O secretário estadual de organização do PT, João Pereira, confirmou que a vice-governadora Regina Sousa foi indicada pela corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) para compor a executiva nacional do partido. "Neste domingo vamos votar o nome da nossa Regina Sousa para a direção nacional do PT. Sendo da direção nacional do PT, a CNB piauí está indicando para compor a executiva nacional do Partido dos Trabalhadores. Todo esse processo se finda amanhã por volta do meio dia", afirmou o secretário.
O Congresso se estende até domingo (24), na Casa de Portugal, em São Paulo. Durante o evento, ainda foi lançada a Revista "13 anos de legado do PT.
Lula foi solto no dia 08 de novembro após decisão do juiz federal Danilo Pereira Junior. A soltura do ex-presidente ocorreu um dia após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter decidido, por 6 votos a 5, que um condenado só pode ser preso após o trânsito em julgado (o fim dos recursos), Isso alterou a jurisprudência que, desde 2016, tem permitido a prisão logo após a condenação em segunda instância. O petista passou 580 dias na sede da Polícia Federal em Curitiba, Paraná.
Hérlon Moraes
herlonmoraes@cidadeverde.com
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