29 de out. de 2018

Discreta, Michelle Bolsonaro tem família nascida em Crateús


Michelle de Paula Firmo Reinaldo Bolsonaro, 36 anos, nasceu em Ceilândia, no Distrito Federal, mas tem um pé no Ceará. O pai da futura primeira-dama do País, Vicente de Paulo Reinaldo, chamado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) de "Paulo Negão", é natural de Crateús. Familiares lembram que, na década de 1970, ele e os três irmãos deixaram o Interior cearense rumo à Brasília, para tentar a vida.
Foi lá que Paulo conheceu a mulher que daria luz à Michelle. Em Crateús, terra natal dele, a primeira-dama eleita tem duas tias-avós e dois tios-avôs, além de outros parentes espalhados pelo Interior do Estado e por Fortaleza.
Um artista cearense fez foto-pintura para presentear a futura primeira-dama

A última vez que "Paulo Negão" esteve no Ceará foi no ano passado, para visitar o pai - avô de Michelle - que estava doente. Já a futura primeira-dama esteve na capital cearense em 2016. Segundo aliados, estava nos planos dela acompanhar o marido na agenda de campanha que Bolsonaro cumpriria no Estado, no último dia 20 de setembro, mas, após atentado sofrido pelo marido, a vinda do clã teve que ser adiada.

Filha de cearense
No Distrito Federal, Michelle era secretária parlamentar na Câmara Federal, onde conheceu o deputado Jair Bolsonaro, que viria a ser o seu futuro marido. Depois, passou a trabalhar no gabinete dele, mas foi exonerada em 2008, após o Supremo Tribunal Federal (STF) proibir o nepotismo nos Três Poderes.
Depois das bênçãos do pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, sobre a união dos dois, o casal foi morar em um condomínio de mansões, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com a filha, a Laura, de oito anos.
Michelle Bolsonaro é vista por amigos como uma mulher "simples" e "discreta" no jeito de se vestir. Ela gosta de usar sapatilhas, jeans e camisetas básicas. Em um dos vídeos de campanha gravados por Bolsonaro, aparece traduzindo o discurso dele para Libras, já que é especializada na língua.
A esposa do presidente eleito é conhecida, também, por ser uma mulher dedicada à Igreja. Michelle costuma frequentar os cultos aos domingos, mas também curte passear em shoppings e gosta de ir para a cozinha.

Fonte: Diário do Nordeste

IWH - Instituto Wanda Horta com turma nova dia 10/11/18


EndereçoR. Pedro II, 1505 - Centro, Parnaíba PI

A vitória de Jair Bolsonaro e o recado das urnas em Parnaíba


Os brasileiros elegeram no último domingo (28), o 38º Presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro (PSL). Uma votação que deixou uma diferença de 10 Milhões de votos para  o candidato derrotado Fernando Haddad (PT).

A nível nacional o resultado foi o seguinte: Jair Bolsonaro obteve 55, 13% dos votos válidos, ou seja, 57, 797, 456 votos. Fernando Haddad teve 44, 87% que em números atingiu 47, 040, 819 votos por todo o país.

Esse resultado mudou uma rotina que se via há mais de 20 anos, quando por várias vezes os brasileiros tiveram que optar entre um candidato do PT e PSDB, na maioria das vezes, foi o PT quem levou a melhor nas disputas pelo voto popular.

Jair Bolsonaro simbolizou nesse resultado, o sentimento do desejo de mudança que a maioria dos brasileiros expressou nas urnas, não concordando com as práticas políticas que vinham sendo adotadas até aqui.

Para a nossa realidade como parnaibanos, temos um quadro diferente do que foi apresentado nacionalmente. É que em Parnaíba, Jair Bolsonaro teve uma boa votação, mas quem obteve maioria foi Fernando Haddad, uma diferença de 19,736 votos de Haddad para Bolsonaro.

Essa votação não deixa de ser importante para os eleitores de Bolsonaro em Parnaíba, mas poderia ser maior, uma vez que estamos diante de um nome que simboliza a mudança que a maioria acredita. O resultado é fruto do voto espontâneo do eleitor, e de uma pequena ajuda, através de líderes políticos, como é o caso do prefeito de Parnaíba Mão Santa.

Quando falo que o resultado poderia ser melhor, estou me referindo também ao resultado das urnas em 2016, quando o atual prefeito foi eleito com uma votação na casa dos 35 mil votos, enquanto seu adversário político, Florentino Neto (PT) manteve a votação de 2012 na casa dos 34 mil votos. Se considerarmos os votos para Bolsonaro como aqueles que seguem uma orientação do prefeito, temos uma queda em números de quase 6 mil votos, se comparados a 2016.

As urnas dão recados, e esse recado apesar de estar sendo comemorado, deveria ser encarado com um pouco mais de alerta. Primeiro que se o eleitor anti-PT está firme na sua escolha, deverá repetir essa soma nos próximos pleitos. Só que pelo caminho dos líderes políticos contrários ao PT em Parnaíba, temos o governador Wellington Dias (PT) reeleito no primeiro turno desta eleição.

Por ter sido no Piauí onde o PT obteve maior votação em todo o Brasil, talvez seja por aqui  mesmo, que o partido deva começar uma jornada interna de reciclagem, e se perguntar, onde erramos? E para isso essa força de dentro para fora, que certamente eles farão, inclui a reconquista de colégios eleitorais importantes como é o caso de Parnaíba.

Diante desse quadro temos o seguinte, a maioria daqui, perdeu para a minoria que um dia sonhou com esse resultado. Ao próprio PT que agora vai ter que conviver, pelo menos no nordeste do país, com a minoria com status de maioria, uma missão, respeitar o resultado das urnas e buscar corrigir os erros que existiram, pois o próprio Haddad confessou que o partido errou. Afinal o PT assim como os demais partidos, é feito por gente, e gente erra.

Por: Tiago Mendes

PAX UNIÃO INFORMA - NOTA DE FALECIMENTO


PAX UNIÃO - A      nas Horas Difícieis 
                  A PAX UNIÃO, em nome da família enlutada, cumpre o seu doloroso dever de comunicar o falecimento da Sra. MARIA NAZARETH RAMOS, 89 anos de idade, falecida hoje dia (29.10.18) no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, em Parnaíba - PI. O corpo está sendo velado no ESPAÇO VELATÓRIO DA PAX UNIÃO, setor avenida, e o sepultamento será hoje (29.10.18) às 17h:30 min no Cemitério da Igualdade.


                   A PAX UNIÃO, em nome da família enlutada agradece a todos que comparecerem a este ato de fé e piedade cristã.                                                                                             Floricultura Violeta                     
Informou a Pax União.

Parnaíba – PI, 29 de outubro de 2018.

SÃO PAULO-SP - Como os institutos irão explicar errar em mais de 20%?


Os institutos de pesquisas (DATA FOLHA e IBOPE), precisam vir a público para explicar qual a tal "virada", de Haddad na cidade de São Paulo, afinal a diferença naquela metrópole foi de mais de 20% pró presidente eleito Jair Bolsonaro(PSL).

ELEIÇÃO 2o TURNO - SÃO PAULO-SP
JAIR BOLSONARO
PSL - ELEITO
60,38%
3.694.834-votos


FERNANDO HADDAD
PT
39,62%
2.424.125-votos

Bolsonaro tem em Parnaíba a maior votação no Piauí nas eleições de 2018

Foi assim a votação no estado do Piauí e nas duas principais cidades Teresina e Parnaíba

Estado do Piauí:
1o Turno - Fernando Haddad (PT) 1.172.147 - 63,40% e Jair Bolsonaro (PSL) 346.944 - 18,46%  
  
2o Turno - Fernando Haddad (PT) 1.417.113 - 70,05% e Jair Bolsonaro (PSL) 422.095 - 22,95%



PARNAÍBA:
1o Turno - Fernando Haddad (PT) 34.621 - 44,27% e Jair Bolsonaro (PSL) 25.247 - 32,28%  

2o Turno - Fernando Haddad (PT) 49.323 - 62,51% e Jair Bolsonaro (PSL) 29.587 - 37,49%



TERESINA:
1o Turno - Fernando Haddad (PT) 194.132 - 44,20% e Jair Bolsonaro (PSL) 138.953 - 31,64%  
  
2o Turno - Fernando Haddad (PT) 273.796 - 62,73% e Jair Bolsonaro (PSL) 162.552 - 37,27%


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PAX UNIÃO INFORMA - NOTA DE FALECIMENTO


PAX UNIÃO - A      nas Horas Difícieis  
                  A PAX UNIÃO, em nome das famílias enlutadas, cumpre o seu doloroso dever de comunicar o falecimento das seguintes pessoas.
     
1.    MARIA DE LOURDES ALVES DA COSTA, 87 anos de idade, falecida dia (27.10.18) no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, em Parnaíba - PI. O corpo foi trasladado para a Cidade de Luzilândia - PI, onde foi velado e sepultado.

2.    ANTONIO JOSÉ DE SOUZA, 72 anos de idade, falecido ontem dia (28.10.18) no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, em Parnaíba - PI. O corpo foi velado na Rua Oeste, 344 -Bairro Piauí, Parnaíba – PI. O sepultamento ocorreu ontem dia (28.10.18) ás 17hs no Cemitério São Sebastião.

3.    JÚLIO CESAR TORRES FREITAS, 25 anos de idade, falecido ontem dia (28.10.18) no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, em Parnaíba - PI. O corpo foi trasladado para a cidade de Bom Princípio – PI, onde será velado e sepultado.

4.    CRISPIM VIEIRA DE BRITO, 97 anos de idade, falecido ontem dia (28.10.18) em sua residência – Cocal - PI. O corpo está sendo velado na Av. João Justino de Brito, 76 - Bairro Centro, Cocal – PI. O sepultamento será hoje dia (29.10.18) ás 07hs no Cemitério da Comunidade.

5.    RAIMUNDO JONAS DE OLIVEIRA, 86 anos de idade, falecido ontem dia (28.10.18) no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, em Parnaíba - PI. O corpo está sendo velado na Rua Madre Savina, 370 - Bairro Morada da Universidade, Parnaíba – PI. O sepultamento será dia (29.10.18) ás 17hs no Cemitério São Santana.


                   A PAX UNIÃO, em nome da família enlutada agradece a todos que comparecerem a este ato de fé e piedade cristã.
          Floricultura Violeta                                                                                                          
Informou a Pax União.


Parnaíba – PI, 29 de outubro de 2018.

Urna é substituída após eleitor colar teclas no interior do Piauí; PF investiga o caso


Ao todo, 59 urnas foram substituídas durante o segundo turno das eleições de 2018. O caso mais grave aconteceu no município de Massapé, onde um eleitor colou as teclas 7 e branco da urna, e o equipamento foi substituído por volta das 9h deste domingo (28).
Presidente do TRE-PI, Sebastião Ribeiro Martins — Foto: Andrê Nascimento/G1 PI
O eleitor não foi identificado e o caso será investigado pela Polícia Federal. A urna foi isolada para que passe por uma perícia.
"O artigo 72 da Lei das Eleições considera crime danificar o equipamento eletrônico de votação. É o crime eleitoral de maior pena, com máxima de até 5 anos de prisão e que não pode substituir por pena alternativa", explicou o procurador eleitoral Patrício Noé.
Em Avelino Lopes, a falta de energia não interrompeu a votação. A bateria das urnas segurou até o fim das eleições. Na cidade de Lagoa Alegre, três seções ficaram sem energia por várias horas, mas foram usadas baterias externas.

Apesar dos imprevistos, o presidente avaliou como tranquila o segundo turno das eleições. "O pleito transcorreu na mais absoluta maior tranquilidade. Foram substituídas apenas 59 urnas em todo o estado, sendo que temos 224 municípios. Nas eleições de 2014 foram substituídas 149 urnas, evidente que a urna pode apresentar problemas mecânicos. Hoje pela manhã, nossa preocupação inicial foi às chuvas em Avelino Lopes e Bom Jesus, faltou energia, mas tivemos com o presidente da Cepisa, logo após foi restabelecida", disse o presidente.

Detidos
Segundo o procurador eleitoral Patrício Noé, cinco eleitores foram detidos durante o 2º turno das eleições e conduzidos até a sede da Polícia Federal para assinar Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
Os casos foram considerados crimes de menor potencial ofensivo, onde não cabe prisão em flagrante. Quatro eleitores estavam fazendo selfie dentro da cabine de votação (dois em Parnaíba e dois em Esperantina) e um eleitor embriagado causando desordem e perturbando os trabalhos eleitorais em Francinópolis.
Fonte: G1/PI

Dr. Felipe Machado - 10 anos de experiência profissional

Pescador desaparece ao tentar tirar motor de lancha do fundo do Rio Parnaíba

Mergulhadores do Corpo de Bombeiros e da Marinha fazem buscas no fundo do rio. Pescador desaparecido teria ingerido bebida alcóolica momentos antes de mergulhar.

Mergulhadores do Corpo de Bombeiros fazem buscas no fundo do rio Parnaíba para encontrar pescador desaparecido — Foto: Kairo Amaral/TV Clube

Mergulhadores do Corpo de Bombeiros e da Marinha do Brasil vasculharam o fundo do Rio Parnaíba na tarde deste domingo (28) em busca do pescador Antônio Raimundo Pereira de Sousa. Ele desapareceu após mergulhar para trazer à superfície um motor de lancha que havia caído no fundo do rio.
Segundo informações da Capitania dos Portos do Piauí, duas canoas se envolveram em um acidente na manhã de sexta-feira (26). Na colisão, o motor de uma das canoas se desprendeu e sumiu nas águas do Rio Parnaíba, próximo ao Porto dos Tatus.
Na tarde de domingo (28), os pescadores Antônio Raimundo Pereira e o irmão Antônio Francisco mergulharam para tentar resgatar o motor do fundo do rio. Os dois logo conseguiram encontrar o equipamento, mas Antônio Raimundo não conseguiu voltar à superfície.

“Ele é bom de fôlego também, como eu. Nós amarramos [o motor], botamos no ombro. Quando subi, não vi mais ele”, disse Antônio Francisco, irmão do desaparecido. Segundo ele, os dois haviam ingerido bebida alcóolica antes do mergulho. O pescador está desaparecido desde então.
Segundo major Rivelino de Moura, comandante do Corpo de Bombeiros de Parnaíba, mergulhadores estão fazendo uma varredura no fundo do rio para encontrar o corpo do pescador. De acordo com o major, a forte correnteza causada pela mudança da maré dificulta os trabalhos de busca.

Para o major Rivelino, o acidente foi o resultado da imprudência por parte dos pescadores. “Possivelmente são pescadores que estão acostumados a fazer isso, mas misturaram com a bebida alcóolica, o que não se pode fazer”, disse.

Por Kairo Amaral e Andrê Nascimento, G1 PI

Esmeralda Modas a loja do estudante e profissional da saúde

Jair Bolsonaro confirma favoritismo e é o 38º presidente eleito no Brasil



FOLHAPRESS - Jair Messias Bolsonaro, 63, é o novo presidente do Brasil -o 38º da história e o 8º desde o fim do regime militar (1964-85) que ele admira e cujo caráter ditatorial relativiza. O deputado do PSL-RJ derrotou neste domingo (28) o ex-prefeito paulistano Fernando Haddad, do PT.
Bolsonaro liderou a mais surpreendente disputa eleitoral desde o pleito de 1989 a partir de agosto, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso desde abril por corrupção, foi declarado inelegível.
Haddad, plano B do PT que ocupava estrategicamente a vice de Lula antes de ser lançado candidato, conseguiu chegar ao segundo turno, mas nunca ameaçou a liderança do polêmico deputado.
Ele será o décimo sexto presidente militar da história e o terceiro a chegar ao poder pelo voto direto. Os outros foram Hermes da Fonseca, em 1910, e Eurico Gaspar Dutra, em 1945.
Dono de retórica agressiva e colecionador de polêmicas que lhe valeram pechas que vão de radical a fascista, é o primeiro eleito desde Fernando Collor (1989) a se declarar abertamente de direita.
Suas credenciais democráticas são questionadas constantemente, uma novidade em pleitos presidenciais também desde Collor. Há uma semana, disse que seus adversários deveriam ser presos ou exilados, enquanto vídeo no qual seu filho Eduardo citava ser fácil fechar o Supremo Tribunal Federal em caso de questionamento de uma vitória do pai circulava.
A campanha teve diversos ineditismos. O mais notável foi o atentado a faca que Bolsonaro sofreu durante um ato em Juiz de Fora (MG), no dia 6 de setembro.
Atingido no intestino, o deputado quase morreu e ficou fora da campanha de rua até o fim da disputa.
Transformou o hospital e, depois, sua casa no Rio em quartel-general de onde gravava vídeos para a internet e recebia apoiadores.
A facada desorganizou a estratégia de seus adversários e permitiu a Bolsonaro não se submeter ao escrutínio de debates televisivos -participou apenas de dois deles no primeiro turno, antes do atentado, e preferiu ignorar o confronto com Haddad mesmo estando em condições clínicas na segunda etapa.
A derrota petista é danosa ao partido de Lula, que de todo modo logrou chegar ao segundo turno e elegeu a maior bancada na fragmentada Câmara dos Deputados. Comandando o eleitorado nordestino e mantendo cidadelas na região e no Congresso, o partido está logrou um triunfo relativo após anos de crise.
A eleição foi também um plebiscito sobre o legado do ex-presidente. Haddad era Lula, como dizia a propaganda petista no primeiro turno, convenientemente alterada para uma ideia fracassada de "Frente Democrática" para a disputa deste domingo.
Bolsonaro quebra uma série de quatro vitórias presidenciais petistas. Mais que isso, encimou um tsunami de direita na eleição, com a expulsão de diversos nomes da esquerda e da política tradicional do Legislativo e também com a ascensão de nomes novos nas disputas por governos de estado.
O antipetismo encarnado pelo deputado transformou os partidos conservadores tradicionais numa terra arrasada. O PSDB, que havia amealhado metade do eleitorado em 2014 e perdido por pouco para o PT, foi praticamente extinto em sua encarnação atual.
Diversos fatores concorrem para explicar o sucesso de Bolsonaro. Sua raiz está nos protestos de rua de 2013, quando o sentimento "contra todos" tomou conta do país e derrubou a aprovação dos principais governantes.
No ano seguinte, a Operação Lava Jato entrou no cenário político, varrendo o PT e aliados antes de chegar ao próprio PSDB.
Em 2016, a recessão comandada por Dilma Rousseff (PT) deu condições políticas para o seu impeachment, e após um sucesso parlamentar inicial, o governo sucessor de Michel Temer (MDB) afundou-se em uma crise política e ética sem fim.
A derrocada de Temer deu oxigênio ao PT, agarrado no discurso de que fora vítima de um golpe.
Ao fim, contudo, Haddad não soube criar um fio narrativo coeso para driblar a acusação de leniência com os erros e alienou aliados em potencial –como Ciro Gomes (PDT), que saiu em terceiro lugar no primeiro turno e recusou declarar voto no petista.
Se a negação ao petismo já era uma forma de protesto contra o sistema político como um todo, ela acabou creditada na conta de Bolsonaro, e não na de figuras tradicionais.
Sua ascensão meteórica foi largamente ignorada pelo mundo político até o fim do ano passado, quando a intenção de voto resiliente atrás de Lula o tornou foco de atenção.
Mas Bolsonaro estava na rua desde 2014. Ou melhor: estava na nuvem, no mundo virtual em que montou uma eficaz e bastante contestada estratégia de promoção.
O uso intensivo de multiplicação de mensagens por meio do aplicativo WhatsApp e a adesão ao recurso de comunicação direta por meio de redes sociais foram importados dos EUA –não por acaso, Bolsonaro se diz grande fã do presidente Donald Trump.
Assim como o americano, ele é acusado de disseminar fake news e desinformação, o que nega. Como a Folha mostrou na semana passada, o impulsionamento de mensagens negativas ao PT foi comprado por empresários –Justiça Eleitoral e Polícia Federal investigam se houve crime e ligação com a campanha de Bolsonaro, uma sombra que irá acompanhar o novo presidente.
O deputado, por sua vez, só dobrou a aposta ao criticar o jornal –e processar seus profissionais– e a mídia em geral. Promete rever critérios de distribuição de verba publicitária federal.
Em outubro de 2015, quando decidiu pela candidatura, ele começou a percorrer o país para apresentar-se como um improvável "novo", mesmo sendo deputado federal desde 1991 –será o presidente com a mais longa trajetória parlamentar desde José Sarney.
Era recebido em aeroportos por pequenas multidões, que gravavam e divulgavam as imagens em tempo real. Ganhou a alcunha de "mito".
Montado numa estrutura confusa e amadora, cercou-se de militares da reserva e conselheiros de setores conservadores, como ruralistas e evangélicos.
Seu verdadeiro núcleo duro, contudo, é a família. Bolsonaro tem quatro filhos adultos e uma filha de 7 anos. Os três mais velhos integram seu QG: o senador eleito Flávio (PSL-RJ), o deputado federal reeleito Eduardo (PSL-SP) e o vereador carioca Carlos (PSL).

Criou uma imagem inoxidável a críticas, cujo ambiente controlado e isolado após a facada ajudou a preservar.
O fato de enaltecer um torturador da ditadura, o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, e o de ser réu por incitação ao estupro não foram suficientes para lhe tirar apoio. A promessa de "quebrar o sistema", nas suas palavras, falou mais alto.
Apresentou um único fiador ao mundo dos negócios, o economista Paulo Guedes. Apesar das desconfianças da exequibilidade de suas ideias ultraliberais e do risco da dependência de um personagem demissível pelo presidente,  ao fim o consenso entre analistas de mercado financeiro avaliou Bolsonaro como um nome mais benigno que o de Haddad.
Não foi um processo automático. Há um ano, a Folha entrevistou vários analistas voltados ao mercado e todos eram unânimes em apontar Geraldo Alckmin (PSDB) ou um representante do "novo" como favoritos na disputa –mas o "novo" na época nunca foi Bolsonaro.
Aos poucos e discretamente, eventos de bancos de investimento começaram a ter o deputado como estrela.
Sem atrair grandes empresários tradicionalmente associados à política, como empreiteiros, Bolsonaro começou a entusiasmar setores da economia mais próximos do sentimento popular na ponta, como pequenos empresários e donos de redes de varejo.
Desde 2017, um núcleo de generais da reserva liderado pelo já anunciado futuro ministro da Defesa, Augusto Heleno, começou organizar grupos de trabalho para desenhar o programa de governo.
Não sem surpresa, pouco se sabe de fato do que será proposto e, principalmente, de como será feita a mediação com um Congresso sem partidos fortes.
Insinua-se um acordo com o centrão, DEM à frente, para garantir a articulação de suas primeiras medidas. Como isso será negociado para evitar a ideia de adesão aos métodos que prometeu combater é algo ainda a ver, como de resto tudo no governo: é a primeira vez que a hegemonia PT-PSDB é quebrada desde 1994 em nível federal.
Seja como for, o processo não será simples. Bolsonaro já prometeu trabalhar em favor da pacificação do país, mas a disputa conseguiu ser mais polarizada do que a já conturbada vitória de Dilma sobre Aécio Neves (PSDB) em 2014.
Bolsonaro é descartado liminarmente por adversários, tanto que sua rejeição pública é expressa em termos pessoais: #EleNão é o mote da campanha e deverá permanecer no cenário político.

Três eleitores são presos tentando filmar próprio voto em Parnaíba

De acordo com informações do tenente-coronel Pacífico, as ações foram flagradas em diferentes seções pelos mesários, que chamaram a polícia.
Major Antonio Pacífico
Um homem identificado como Ulisses Gomes foi preso neste domingo (28) na cidade de Parnaíba, a 338 quilômetros da capital Teresina, após tentar registrar por meio de fotos e vídeo seu voto. Outros dois homens ainda não identificados também foram presos pelo mesmo motivo na cidade.

De acordo com informações do comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar do Piauí (BPM) , tenente-coronel Antônio Pacífico, as ações foram flagradas em diferentes seções pelos mesários, que chamaram a polícia. 

Major Antônio Pacífico “Eles filmaram e fotografaram. O mesário desconfiou, acionou a polícia e foram encaminhados para a Polícia Federal”, afirmou o comandante.

Ainda segundo o comandante, os acusados não tiveram tempo sequer de repassar os vídeos, mas como violar sigilo de voto é crime eleitoral, Ulisses Gomes e os outros dois homens foram encaminhados para a Polícia Federal (PF) para os devidos procedimentos legais.

Andressa Martins/GP1 | Edição: Jornal da Parnaíba

Fábio Sérvio comemora eleição de Bolsonaro e crê em "nova história"

Foto: Wilson Filho / Cidadeverde.com
O presidente do PSL no Piauí, Fábio Sérvio declarou que a eleição de Jair Bolsonaro representa uma "nova história na República do Brasil". Para ele, um novo momento de transparência se ergue no país com a chegada do candidato a presidência. 
"A vitória representa um novo Brasil a partir de amanhã. Representa uma nova história na república do Brasil, um novo momento, de transparência. Abrimos as portas para a democracia plena onde a população se envolveu na campanha e levou o candidato até o lugar mais alto do país. Essa campanha foi feita pelo povo que acreditou e teve a esperança", afirmou Fábio.
Derrotado nas urnas como candidato ao Governo do Estado, Fábio Sérvio também falou que terá o desafio de "libertar o Piauí da forma do PT de trabalhar".  Ele afirma que o partido não governa para o povo e sim para políticos que estão na gestão.
"Temos um desafio de libertar o nosso povo dessa forma do PT de trabalhar. Essa fórmula de mentiras, que mantém a população refém.   Chega de fazer política para agradar os políticos e não a população. Estamos soldados.  O Piauí é mergulhado numa má gestão e nas práticas de executar projetos que atendam os direitos políticos e o nosso papel é incansavelmente garantir que não haja corrupção", completou.
Fábio Sérvio descartou qualquer convite para assumir cargos no governo de Bolsonaro e garantiu ainda que agora seu foco será sua atividade empresarial. Segundo ele, diversos ataques foram feitos a campanha.
"Eu tenho minha vida empresarial que precisa inclusive de muita atenção minha e a nossa frente é outra. Em todo o caso se acontecer isso nós iremos pensar e discutir, mas por enquanto não ventilamos essa possibilidade porquê estávamos focados na eleição em poder vencer essa eleição. No Piauí é muito difícil enfrentar a  máquina pública e a nossa missão é enfrentar o PT no Nordeste", conclui.
Rayldo Pereira
rayldopereira@cidadeverde.com

LABORATÓRIO CITOMED em Parnaíba

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