Está pegando muito mal, especialmente no meio jurídico, e, por via de consequência, em todos os segmentos sociais, a iniciativa de coligações partidárias, principalmente a governista, de vincular todas as suas propagandas com o ex-presidente Lula. Este fato, de um lado, pretende favorecer o crescimento dos candidatos e companheiros do governador, especialmente Marcelo e Ciro, que se arrastam em patamares muito baixos. Por outra via, tenta a manutenção de Wellington na condição de tentar faturar a eleição logo no primeiro turno, tarefa das mais difíceis, como as mais recentes pesquisas mostram. Mas essa insistência, de fazer crer o que de fato não existe, pode gerar um efeito em contrário, meio a boa parte dos eleitores, que logo irão perceber o jogo de cena, no linguajar mais comum. De fato, se Lula não pode ser candidato, não pode dar entrevistas ou gravar programas eleitorais. o surgimento do ex-presidente nas telas das tvs e redes sociais é uma propaganda enganosa, que a qualquer momento, pode ser interrompida pela Justiça Eleitoral. Bem melhor faz o governador do Ceará, também candidato à reeleição, do mesmo partido de Dias, que se socorre do presidenciável Ciro Gomes, ao invés de buscar amparo no companheiro preso e quase incomunicável. Do jeito que está, esse santo que profetiza vitórias não pode rezar o terço ou puxar a caravana.
Fonte: Portal AZ