Por:Pádua Marques(*)
Este ano de 2015 está acabando e bem que para muita gente nunca poderia ter começado como se dá com todos os anos. Foi um ano difícil em todos os sentidos. Difícil para a economia, a política, os políticos, para os governos e enfim para a sociedade. Certamente que para alguns o ano de 2015 vai ser lembrado por muitas realizações. É uma questão de cada um. E cada um não é todo mundo. Mas grosso modo foi um ano difícil de engolir.
Ao que parece o ano que se avizinha não deve ser lá essas coisas também não. E me faz lembrar que os anos são como elos de uma grande corrente. Eles têm uma resistência individual muito grande, mas a corrente só pode ser considerada realmente forte se todos eles estiverem nos seus devidos lugares. E os anos seguidos têm essa mesma particularidade. Os anos, independente de um acontecimento aqui e outro ali têm de ser parecidos. É o fim de um e o início de outro que dá esse formato de sequencia. De algo que precisa continuar.
Muita gente ganhou e muita gente perdeu. Uns perderam pouco. Outros perderam muito. Uns aqui perderam fortuna. Outros mais ali perderam dignidade e honra. Uns aqui perderam oportunidades porque não ousaram avançar. Outros ali perderam oportunidades porque tiveram o cuidado de pensar mais de uma vez e não tomaram a iniciativa levados pelo momento e pela emoção. Mais outros tiveram a coragem de recuar no momento em que a turba incitava a avançar para um desconhecido. E as precauções sempre devem ser a orientação daqueles mais comedidos.
Estamos começando um novo ano. Ninguém nunca sabe aquilo que nos reserva. Certamente que os desejos de um feliz ano novo pleno de realizações é desejo universal. A gente sempre espera coisa boa num início de ano novo. Faz parte da natureza humana. A gente até que por uns momentos esquece as adversidades. Mas foi para mim em particular um ano difícil. Perdi e ganhei. Mas fica a certeza de que mais Deus tem para me dar em saúde, força de vontade, altruísmo. Pela idade a gente vai reconhecendo os erros e os acertos. Faz parte da nossa natureza.
Fazendo um balanço deste ano de 2015, fiz amigos, colegas, companheiros de ideias e de ideais. Se eu cheguei a perder alguns, tenho certeza de que não foi somente minha a culpa. Fica a certeza de que ainda há muito que fazer. Muitos ainda dependem de nós. Muitos ainda estão neste momento necessitando de nossos exemplos para construírem um universo novo. Tenho certeza de que se depender de mim este ano de 2016 vai ser o melhor de todos. Vamos acreditar que sim. E mesmo que não seja a gente vai fazer tudo para que seja.
(*)Pádua Marques é jornalista e escritor