Ao final do seu 3º ano de mandato o vereador Carlson Pessoa, líder da oposição na Câmara Municipal, contabiliza alguns avanços na atuação do poder legislativo, embora “muita coisa ainda precise acontecer para estarmos mais sintonizados com as demandas da população”.
Carlson contabiliza, por exemplo, como avanços, o aumento no número de audiências públicas que antigamente não ocorriam da forma como têm acontecido nos últimos 3 anos. “Fomos , enquanto vereador, quem mais propôs essas audiências em toda a história da Câmara. E alguns dos problemas discutidos foram resolvidos ou minimizados, como foi o funcionamento das farmácias 24 horas; a melhora.à época, nos atendimentos no Detran; a audiência do IAPEP, que experimentou melhorias também naquela ocasião, enfim, trouxemos para esta casa, a casa do povo, o Ministério Público, a OAB, as policias; abrimos o debate com representantes do governo e da população, provocando-os para que viessem a esta Casa”, avalia o vereador.
Ele lembra ainda que na atual legislatura poucas sessões deixaram de ocorrer por falta de quórum, “e no passado era comum vereadores faltarem frequentemente e não ter como realizar sessões”. Quanto ao fato de nem sempre haver público nos debates das sessões e das audiências públicas, Carlson Pessoa é direto: “o que discutimos e debatemos aqui são assuntos do interesse da coletividade e sempre convidamos a todos. Se a população não vem, paciência. Estamos fazendo a nossa parte, não podemos ser taxados de omissos”.
Carlson Pessoa destaca ainda que foi graças a uma proposta sua que os vereadores reduziram o período de recesso parlamentar que era de 3 meses: julho, janeiro e fevereiro. Sua intenção era acabar também com as férias de julho mas a maioria achou melhor mantê-las, porém, “acabamos com o recesso de janeiro e no primeiro dia útil de fevereiro todos retornaremos ao trabalho”. Antes o reinício das atividades parlamentares era em março.
O vereador disse lamentar que o prefeito Florentino Neto não tenha cumprido a promessa de atender os requerimentos seus com os quais se comprometeu ainda no final de 2013. “Claro que uns 5% foram atendidos, mas por mera coincidência. Não foi coisa feita para contemplar o vereador. Foi a vontade do prefeito, da população, que coincidiu com o nosso pedido, feito através do requerimento”, destacou. Ele disse ainda que espera não ter que voltar às comunidades no período da campanha eleitoral, sendo obrigado a carregar debaixo do braço seus projetos e requerimentos para provar à população que cumpriu seu papel. E torce para que o prefeito ouça mais os pedidos dos vereadores. “Se ele atendesse mais nossos requerimentos teria acertado mais na sua administração”, pontuou.(Bernardo Silva)
Fonte: Jornal "Tribuna do Litoral"
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