O nome da campanha remete à cor do laço que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e, apesar de também atingir os homens, as mulheres, acima de 35 anos, são o principal alvo.
E para mostrar o quanto a prevenção é o caminho mais importante, vamos contar a história de Elizete Pinho, a Técnica em Enfermagem que precocemente descobriu a doença por meio de exames de rotina. Primeiramente, foi detectado um nódulo no seio e após a biópsia, foi confirmado o câncer.
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| Elizete e o marido antes do câncer |
Elizete conta que o diagnóstico foi como uma “porrada”, mas logo de início, ao chegar em casa, recebeu apoio do marido e do filho. O marido, José Almeida, disse que sempre deu apoio à esposa. Este fator, segundo a profissional da saúde, foi essencial para o êxito durante o tratamento.
Muitos gestos de carinho, estes da família e amigos foram base para sua sustentação. Elizete lembra que perdeu todo o cabelo e uma das etapas mais difíceis que enfrentou foi o processo da “mastectomia”, que refere-se ao nome dado à cirurgia de remoção completa da mama. Ela destacou que não se imaginava “mutilada”, mas reagiu tudo com muita força. Após a mastectomia, Elizete buscou a reconstrução da mama. Já recuperada, Elizete Pinho ressalta que a prevenção é o ato mais importante e que este salvou sua vida.
O mastologista especializado em oncologia, Dr. Thiago Almendra, responsável pelo diagnóstico do câncer de Elizete, lembra que apesar do Outubro Rosa, as ações devem ser contínuas em prevenção ao câncer de mama. Em Parnaíba são realizados 100 atendimentos mensais após a parceria firmada entre a Clínica João Silva e Prefeitura de Parnaíba e o médico alertou que, o município litorâneo tem uma média superior ao imaginado pelos profissionais da saúde.
Prevenção
Todas as mulheres precisam conhecer seu corpo e sempre que possível, seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano, façam o autoexame das mamas. Não há técnica específica para a autopalpação e deve se valorizar a descoberta casual de pequenas alterações mamárias durante o toque.
Há elevado percentual de cura quando o câncer de mama é identificado em estágios iniciais, quando as lesões são menores de dois centímetros de diâmetro.
Tacyane Machado
