28 de jan. de 2015

Designer Gerson Castelo Branco lança livro e recebe homenagem da Câmara Municipal

Foi nesta terça feira (27), no auditório da Associação Comercial e Industrial de Parnaíba, no Porto das Barcas, com a presença de um seleto grupo de amigos, o lançamento do livro Paraqueira (in natura), do designer e arquiteto autodidata Gerson Castelo Branco, oportunidade em que também lhe foi entregue o diploma e a Medalha do Mérito Legislativo, uma homenagem da Câmara Municipal ao parnaibano que possui trabalhos de arquitetura conhecidos em todo o mundo.


Presentes, dentre outros, os vereadores Gustavo Lima, Ricardo Véras, autor da proposta da entrega da medalha, Ronaldo Prado, Carlos Alberto, André Neves, além do vice-prefeito Chagas Fontenele e do presidente da Associação Comercial, Luiz Pessoa.

Na ocasião foi apresentado em telão o programa "Casa Brasileira", do canal GNT,  mostrando várias casas projetadas por Gerson, duas das quais serviram como cenários de novelas da TV Globo.
"É um prazer fazermos a entrega desta Medalha, a um filho ilustre da cidade, nesta noite em que ele lança mais uma obra e cujo talento acabamos de constatar, através do documentário mostrado", disse Ricardo Véras.
Emocionado, Gerson Castelo Branco fez referências a alguns parnaibanos do seu círculo de amigos, como Ingrid Clark, Roberto Pilim, e Matheus Portela, este último tragicamente assassinado do final do ano passado. Também ele fez referência à Senhora Florisa Silva, esposa do falecido ex-governador Alberto Silva,  presente ao evento. Alberto Silva foi, talvez, o governador que mais prestigiou o trabalho de Gerson Castelo Branco.

                                         Dona Florisa Silva

Sobre o livro Gerson falou tratar-se da publicação de suas paraqueiras (nome dados às casas que projetou), lamentando que o livro não tenha o nome do Piauí em nenhum tipo de apoio e/ou patrocínio. "O Piauí nunca será o Ceará e Parnaíba nunca será Sobral, embora tenhamos este calor amigo familiar que é nossa característica", comentou.

                                        Gerson entrega Flores a Florisa Silva

Blog do Bsilva 

Animal desaparecido:

Pessoa cara me ajuda por favor ! Já colei na rua 90 cartazes 

atrás do meu cachorro!


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Pra quem me der notícias dele, ele pulou do carro na Av. 

nossa senhora
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PAX UNIÃO INFORMA

PAX UNIÃO - A Amiga nas Horas Difícieis 
NOTA DE FALECIMENTO


A PAX UNIÃO, em nome da família enlutada, cumpre o seu doloroso dever de comunicar o falecimento do Sr. Francisco de Assis Nascimento, 52 anos de idade, falecido em sua residência, por volta das 03:30hrs da madrugada de hoje (28/01/2015). O corpo está sendo velado em sua residência, na Travessa Pinheiro Machado, Bairro Rodoviária – Parnaíba – PI.
A PAX UNIÃO, em nome da família enlutada agradece a todos que comparecerem a este ato de fé e piedade cristã.
                                                                                                                    
Informou a Pax União
 Floricultura Violeta


Parnaíba – PI, 28 de janeiro de 2015.

FLAGRANTE: Prefeitura de Parnaíba atende denuncia do vereador Carlson Pessoa


Depois de muitas reclamações de moradores, e somente após o vereador Carlson Pessoa expor no Blog a situação dos bueiros das ruas Alcenor Candeira com São José no Bairro do Carmo a Prefeitura de Parnaíba começou muito timidamente a por uma solução no local. A iniciativa já começa atrasada pois já estamos caminhando para o período invernoso.


Cobrança feita na ultima segunda feira (26.01.15)



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CASO ARIANE: Adolescentes matam, certos da impunidade

Quando Ariane saiu de casa na manhã desta segunda-feira (26/01), sabia que se faltasse ao treinamento na empresa Vikstar, poderia perder a oportunidade de emprego, o primeiro com carteira assinada da sua vida. Era o terceiro dia de treinamento, ela havia passado nos testes e entrevistas da seleção, e para conseguir a oportunidade de trabalho, teria que passar 11 dias aprendendo as funções de teleatendimento que exerceria.
Ela já saiu um pouco atrasada, sua vizinha ainda escutou a batida do portão antes das 6h. Ela teria que andar mais de 1 km até a parada de ônibus, na avenida principal do bairro Porto Alegre, Zona Sul de Teresina. Mas a 100 metros do ponto, a abordagem de dois criminosos colocou fim a vida da jovem que tinha muitos sonhos a realizar.
O crime que chocou o Piauí levantou a discussão sobre uma série de problemas. Mãe solteira de um menino de cinco anos, humilde, moradora da periferia, desempregada e que precisava andar bastante para pegar um coletivo. A história de Ariane Sousa dos Santos de 26 anos, não é muito diferente da maioria dos piauienses. Ela só pretendia melhorar de vida, quando morreu de forma violenta.
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Os dois criminosos, um deles menor de idade, abordaram a vítima numa moto roubada, e atiraram sem pensar duas vezes na jovem que teria fugido à violência que assombra os piauienses.
Essa é mais uma história sobre a violência no Piauí, mas que expressa toda indignação de uma população não suporta mais ver inocentes perderem a vida, e famílias destruídas por criminosos impunes. O 180 refez as ultimas horas de Ariane, que se torna mais um símbolo da luta contra a violência, num país onde a corrupção já se tornou algo aceitável e num estado onde os governantes pensam mais em beneficiar os seus, que no bem estar dos que mais precisam.
REAÇÃO FOI POR SOBREVIVÊNCIA
Muitos reprovaram a reação de Ariane de ter corrido dos criminosos ao ser abordada. Na atualidade, o recomendado é entregar tudo aos bandidos e ter que trabalhar para comprar novos bens com altas taxas de tributos. O certo é trabalhar para o governo e para o crime. O cidadão tem que manter estas duas entidades. A própria polícia faz o aconselhamento de não reagir. Mas isso é algo totalmente errado se formos analisar os direitos e deveres de fato.
Ao fugir dos criminosos, Ariane queria apenas garantir que o aparelho celular que possuía e o pouco dinheiro que tinha permanecessem em sua posse. Ela também queria garantir sua presença no treinamento, para que não perdesse a oportunidade de emprego, pois se fosse assaltada, não iria ou chegaria atrasada, e mesmo que chegasse a tempo, não teria condições psicológicas de aprender algo depois do susto.
Ninguém sabe seus últimos pensamentos, mas é possível imaginar que ao correr, talvez ela imaginasse que eles não teriam coragem de atirar. mas foi isso que aconteceu. E pior, ele atiraram quatro vezes.
UMA VIDA DIFÍCIL
Ariane morava com seu filho e seu pai na rua Betim, no bairro Porto Alegre, há mais de um ano. Nascida em Parnaíba, já havia morado em outros bairros em Teresina, e atualmente pagava R$ 300 de aluguel.
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costumava ficar só com o filho na residência, já que seu pai, que é caminhoneiro, ficava mais tempo viajando. Sem trabalhar, Ariane dedicava-se exclusivamente a cuidar da casa e do filho, e nos últimos dias, procurava uma oportunidade de emprego, até participar do processo seletivo da Vikstar.
Após concluir o curso de Técnico em Enfermagem, a jovem sonhava em trabalhar na área. Estava juntando dinheiro para pagar o seu Coren, certificado que habilita os técnicos a trabalharem na área.
Em 2012, Ariane acompanhou a luta da mesma pela vida, mas infelizmente ela não resistiu. Ariane tem mais uma irmã que mora em Teresina e um irmão que está em Brasília.
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CHAMAVA ATENÇÃO PELA SUA ALEGRIA
Ariane era conhecida pela sua simpatia e por ser extrovertida. Sempre sorrindo, não transparecia os tantos problemas que a cercavam. Quem faz o relato de sua personalidade é uma vizinha. “Ela tratava a gente como família. Por morarmos próximas, tínhamos uma grande convivência, principalmente porque ela ficava mais sozinha com o filho. Ela era muito alegre e vai fazer muita falta”, disse Jesus Yara.
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DIA ANTES DE SUA MORTE
No domingo Ariane estava cheia de expectativa com o treinamento que teria segunda. Ela chegou a ir a um churrasco na casa da vizinha, e como sempre chamava a atenção pela sua alegria. Ainda foi escovar o cabelo para o dia seguinte e por volta de 22h falou às amigas que iria dormir, pois no dia seguinte teria que acordar muito cedo. “Vou ter que ir embora família, vou ter que acordar cedo”, foi a última vez que as vizinhas a viram com vida.
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PAI EM DESESPERO
O Pai de Ariane era quem mantinha a casa com o trabalho de caminhoneiro. Muito apegado à filha e ao neto, chegou ao local do homicídio minutos após o crime e entrou em desespero. Orlando de Sousa não se conforma com o assassinado covarde da jovem. O ver o corpo da mesma estendido na rua, não acreditava que sua filha querida havia perdido a vida.
"A vida humana perdeu o valor. Um celular não vale nada diante da vida das pessoas. É revoltante. Peço que se faça justiça", disse.
Orlando iria viajar para São Paulo no dia anterior, mas como se fosse coisa do destino, decidiu deixar o caminhão em um posto na BR 316 no domingo e adiar a viagem. Da sua última rota, ele trouxe de presente para o neto, um bichinho de pelúcia, e ao entregar a ele um dia antes do crime, disse que o presente era para que ele não precisasse mais dormir com a mãe.
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FAMÍLIA PREFERIU NÃO CONTAR À CRIANÇA
Até a tarde de ontem a família preferiu não contar a criança o que tinha acontecido com a mãe, e o mesmo ficou na casa da tia. O corpo da jovem chegou a ser velado na casa do Porto Alegre por cerca de uma hora, antes de seguir para Parnaíba onde seria sepultado. O menino era muito apegado à mãe, antes da viagem, quando se arrumava, perguntava o tempo todo onde ela estava e se iria viajar também.
VIKSTAR AJUDOU A FAMÍLIA
Apesar de ainda estar em treinamento, segundo informações de vizinhas, a Vikstar ajudou a família com o sepultamento, pois a mesma estava sem condições financeiras de bancar os procedimentos necessários. Colegas de treinamento da jovem lamentaram a morte da jovem e na empresa todos ficaram consternados como caso.
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VIOLÊNCIA NO BAIRRO ASSUSTA
A vizinha Jesus Yara comenta triste situação dos moradores do bairro Porto Alegre. “A violência aqui está demais. É horrível, não temos policiamento. Está complicado andar nas ruas. Um dia desses uma moça quase foi assaltada na porta de casa, eu gritei e eles correram. Outro rapaz teve a moto roubada aqui na rua em plena 12h. O que queremos agora é justiça dos homens, porque a de Deus vai ser feita”, disse.
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CAMINHO PERIGOSO
O percurso de mais de 1km que Ariane percorria sempre que precisava pegar um ônibus é perigoso e isolado. À noite a iluminação é péssima e durante o dia há pouco movimento. Parte das ruas estão mal calçadas e cercadas por matagal. O corpo da jovem ficou estendido ao lado de uma galeria a céu aberto, bem perto da parada que era seu destino.
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MULHERES COMO ALVO
Antigamente havia aquela história de que os criminosos tinham pena de mulher. Mas hoje isso não existe mais. Além de uma histórica luta por direitos, ainda lidam diretamente com a violência e são alvos ideais para os criminosos, que como neste caso, não tiveram pena da jovem.
CRIMINOSOS PROTEGIDOS
Sem políticas públicas que mantenham os jovens longe da criminalidade e com a ausência de punições que reprimam a repetição dos crimes, o Brasil está vivendo o caos da violência. Na periferia a situação é alarmante. Desde cedo garotos têm contato direto com uso e tráfico de drogas e logo começam a praticar roubos e furtos. Nas redes sociais ele não têm vergonha de se exibirem com armas e ostentarem com dinheiro e vestimentas que obtiveram com crimes. Quando são apreendidos e detidos em centros de ressocialização, saem pior do que quando entram, isso se não fugirem antes.
Aos maiores cabe a impunidade. A polícia prende e quando são transferidos para as decadentes penitenciárias do estado, também saem a mando da justiça. Nos período que ficam presos, planejam tudo de ruim que desejam fazer do lado de fora.
PAÍS DA VERGONHA
No século XXI é de se espantar que um país que se orgulha em ser uma potência econômica, tenha milhões de pessoas que convivem com a violência como acontece no Brasil. Os governantes estão longe de saber a realidade dos brasileiros, quando estão cercados de segurança até os dentes.
O trabalhador teresinense está tão acostumado com assaltos que nem faz mais registro de Boletim de Ocorrência, pois sabem que é perca de tempo. Quase toda a população da capital piauiense já foi ou conhece alguém bem próximo que foi assaltado. Trabalho de verdade pela segurança da população por enquanto, só promessa.
TERESINA ENTRE AS MAIS VIOLENTAS
Teresina foi a vigésima cidade mais violenta do mundo em 2014, de acordo com relatório do Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal. A Organização Não-Governamental (ONG), sediada no México, disse ainda que outras 18 cidades brasileiras estão entre as 50 mais violentas.
O ranking, segundo a organização, considera municípios com pelo menos 300 mil habitantes e leva em conta o contingente populacional e número de homicídios. De acordo com a ONG, Teresina registrou uma taxa de 79,41 homicídios para grupo de 100 mil habitantes em 2014. Clique e veja a matéria completa.
Isso reflete o que deixou de ser feito em termos de segurança para população. Uma pergunta fica no ar: Quantas Arianes serão necessárias morrer para que a segurança de verdade funcione?
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Repórter: Jhone Sousa
Publicado Por: Jhone Sousa

Global Net - Na velocidade do seu dia a dia

Achados & Perdidos

Bom dia Sr. Carlson, queria que o sr. publicasse em seu blog a perca de minha carteira contendo todos os meu documentos Inclusive o RG, documento de uma biz 100 e um cartão créd. Shop de minha namorada Letícia Maria de Sousa verás, e meus documentos CNH, Documento de uma Pop 100 e meus cartões de crédito e débito,meu nome é Romaryo Aires dos santos. Tel 9462-0661/9558-3240 / 3321-2023 Quem devolver será bem recompensado. De já agradeço. Todos os cartões em questão estão bloqueados.

Clínica Viver

Ordenação Diaconal de Jeremias Oliveira Lima.

No último dia 25, domingo, aconteceu a Ordenação Diaconal do seminarista Jeremias Oliveira Lima. O jovem foi acolhido com muita alegria pelo povo de Deus que compareceu em grande número à Igreja de Nossa Senhora da Graça, Catedral de Parnaíba.

Parabéns, Jeremias, por sua ordenação, uma firme adesão e entrega ao chamado de Deus!
A igreja de Deus está em festa e acolhe seu novo Diácono com muito carinho, fé e esperança.




UOL - Seguro-desemprego já foi. Qual a próxima mudança? A carteira assinada?

- Seguro-desemprego
– Auxílio doença
– Pensão por morte
– Seguro defeso
– Abono salarial
Como todos sabem, o governo Dilma Rousseff anunciou regras para impor limite à concessão desses benefícios previdenciários a fim de fazer caixa e tentar fugir da crise que o próprio governo ajudou a construir. Ministros se justificam dizendo que distorções e regalias estão sendo corrigidas a fim de preservar o futuro dos trabalhadores. Conversa pra boi dormir.
Sabemos que a sociedade mudou e a estrutura do mercado de trabalho mudou, portanto, algumas regras também deveriam mudar. Mas não há receita mágica para mudanças estruturais, que deveriam vir antes dessas medidas para salvar o caixa público e o pescoço do governo. Alguns pontos que poderiam ser um começo: melhorar a regulação do mercado de trabalho, desenvolver a qualificação profissional de forma a gerar empregos mais sólidos, melhorar o sistema de ingresso no mercado de trabalho e, é claro, a redução na jornada de trabalho – pleiteada pelos trabalhadores e empurrada pelo governo com a barriga e com medo há anos
Já tratei desse assunto nos textos dos links abaixo, então não vou retomar toda a linha de raciocínio.
Mas tendo em vista que o significado de algo depende do referencial de onde você olha – o que uns podem chamar de “regalia'' outros diriam que é “questão de sobrevivência''.
Por isso, fiz uma listinha:
– Carteira assinada
– Férias remuneradas
– Limite de jornada de trabalho
– Adicional insalubridade
– Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
– Previdência Social para afastamento por saúde ou aposentadoria
– Décimo terceiro salário
– Piso salarial de categoria
– Idade mínima para começar a trabalhar
– Dissídio (ah, o dissídio, que os incautos acham que vêm do nada como o leite vem da padaria, sem muita luta e disputa)
– Local de trabalho digno
– Licença maternidade
– Proibição de trabalho análogo ao de escravo.
Você que conta com essas coisinhas relacionadas acima, considera que elas são importantes, não? E muitos de vocês que não as têm (e não querem ou não conseguem ser empreendedores) sentem a falta que faz, por exemplo, uma licença-maternidade, não?
Então, fiquem de olho. E, humildemente sugiro que, ao primeiro sinal de tentarem meter a mão nesses direitos e benefícios, trabalhadores devem ganhar as ruas contra qualquer um dos Três Poderes e o setor empresarial.
Pois há ovos de serpente a eclodir. O ministro da Fazenda Joaquim Levy elogiou o projeto de lei que trata da terceirização e está tramitando no Congresso Nacional. A aprovação da terceirização da atividade-fim do jeito que propõe o projeto, dando a possibilidade de contratar por PJ praticamente qualquer função de uma empresa, pode causar sérios danos à qualidade de vida dos trabalhadores e trabalhadoras do país.
Certamente serei chamado de leviano e de comunista comedor de criancinha. Mas se alguém te dissesse que teriam a pachorra de mexer na forma como é concedido o seguro-desemprego em outubro do ano passado você acreditaria? Algo que se descobre com a política é que tudo é possível.
Informatizar, desburocratizar, reunir impostos e contribuições e tornar mais eficiente a aplicação da legislação trabalhista é possível, desejável e certamente irá gerar boa economia de recursos para empresários e governo e de tempo para trabalhadores.
E ajudará a combater os sonegadores que, por aqui, crescem maravilhosamente bem. Pois se temos grandes números girando no “impostômetro'' temos também no “sonegômetro'' que não fica atrás.
Mas o problema é que, por trás do discurso do “vamos simplificar”, estamos ouvindo hoje propostas de tirar do Estado o papel de regulador nesse processo, deixando os compradores e vendedores de força de trabalho organizarem suas próprias regras.
(Observação: o governo não tem sido um formulador e executor de políticas mas, sim, um gestor de crise. Dilma nem mais vem a público tratar do assunto e participar do debate. Então para que foi eleita?)
Quando um sindicato é forte e seus diretores não jogam golfe com os diretores das empresas nem recebem deles mimos, ótimo, a briga é boa e é possível obter mais direitos do que aquele piso da lei.
Mas, e quando não, faz-se o quê? Senta e chora?
Há mudanças importantes que podem ser feitas sem mexer na legislação trabalhista. Por exemplo, rebaixar a contribuição de trabalhadores e empregadores ao INSS, compensando com a tributação do faturamento de empresas que não são intensivas em mão de obra ou que não fazem recolhimento per capita do INSS de seus empregados, como instituições do sistema financeiro ou empresas que usam alta tecnologia.
Traduzindo o que foi escrito acima em sânscrito arcaico: quem contrata mais, deveria recolher menos à Previdência do que os que contratam menos.
Uma redistribuição dos tributos também cai bem, zerando os que recaem sobre a cesta básica e parte do vestuário, por exemplo.
Afinal de contas, o aumento da produtividade e o aumento na arrecadação devem levar à diminuição do custo de vida para o trabalhador e não ao enriquecimento de alguns através de juros.
Todo o espanto sobre as novas políticas do governo Dilma para benefícios trabalhistas pode até parecer consequência de não termos discutido claramente e sem rodeios o que os candidatos pretendiam em relação ao tema nas eleições. Mas esqueçam. Nunca algum candidato será verdadeiramente pressionado a se posicionar sobre alguns projetos concretos de interesse dos assalariados ou dos mais pobres. Ou, se for, nunca falará a verdade. “Candidatos Matrix'' desviam das balas com classe.
Assuntos como redução da jornada de trabalho, aumento geral da licença maternidade para seis meses, taxação de grandes fortunas e de heranças, correção dos índices de produtividade da terra, defesa da legislação de proteção ao meio ambiente, entre outros, são tratados como polêmica ou tabus pelas campanhas. Como se tratar disso fosse um atentado ao pudor.
Aliás, é mais fácil tratar de antropofagia em campanha eleitoral.
Se bem que devorar o trabalhador enquanto ainda respira é antropofagia. (Blog do Sakamoto)

Promotora culpa estado por violência e admite falha de comunicação com juiz

A promotora substituta da 2ª Vara da Infância e da Juventude, Verá Lúcia Santos, reagiu no começo da noite de hoje (27), em entrevista ao Jornal Cidade Verde, às declarações do juiz Antônio Lopes, também da 2ª Vara da Infância e a Juventude, de que o Ministério Público não tem cooperado para o julgamento de menores infratores em razão da ausência de representação. Segundo ele, existem na Vara, 208 boletins de ocorrências de infrações graves como latrocínios, homicídios e estupros praticados por adolescentes.
"O Ministério Público não pode ser responsabilizado pela demanda tão grande de adolescentes infratores. A nossa função não é essa. O aumento constante da violência é uma questão de Estado. Mas, a partir de amanhã, nós vamos normalizar e em menos de dois dias eu resolvo tudo isso", afirmou.
Vera Lúcia explicou que o número alto de boletins de ocorrência sem representação se deu por uma falha de comunicação, já que a promotora titular da vara enfrentou problemas de saúde logo após retornar das férias. Nesse período, a promotoria ficou sem titular. "A 2ª Vara da Infância e da Juventude tem uma demanda muito grande de processos. A nossa colega promotora entrou de férias e eu sou a promotora substituta. Houve uma falha de comunicação, porque quando a promotora entrou de férias, recebemos os processos da Vara da Infância e em cinco dias nós despachamos 87 processos. Ficamos em seu lugar do dia 7 a 12 de janeiro. Acontece que a doutora Francisca está doente e acho que o Dr Lopes não teve conhecimento e ela entrou com um pedido de licença médica, só que existe todo um entrave burocrático junto ao IAPEP para se conseguir essa licença. Enquanto ela estava lutando para receber essa licença para tratamento de saúde, eu como substituta não poderia responder pelos processos dela, porque até então ela ainda não estava afastada", relata.
Vera Lúcia declarou que desde ontem já voltou a responder pela  2ª Vara da Infância e da Juventude, agora devidamente munida de portaria. "O período ficou em aberto, mas ela (a promotora titular) não pode responder por causa do seu estado de saúde. Vamos assumir amanhã e nós faremos o nosso trabalho. O Dr Lopes me conhece muito bem, sabe como eu sou uma profissional dedicada. Trabalho muito. O povo do Piauí sabe do meu trabalho. Isso jamais iria acontecer. Isso foi uma questão de má comunicação, senão ele não teria vindo pra cá falar isso", desabafou. 
Foto: Graciane Sousa/Cidade Verde
Hérlon Moraes
herlonmoraes@cidadeverde.com
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