Por dificuldades financeiras a empresa aérea Passaredo desiste de voar para Parnaíba e estado volta a escaca zero e vai procurar outras empresas que haviam mostrado interesse, mas que havia saído do caminho por não ser possível economicamente manter duas empresas com destino ao Delta.
Veja aqui o trecho extraído da comunidade Voa Parnaíba
Nova resposta do Secretário do Turismo Do Piauí, Sr. Marco Bona:
"Prezado Diogo, As tratativas avançaram com a PASSAREDO porque foi a que mais demonstrou interesse, apresentando inclusive cronograma de início das operações, que seria de oito meses após a aquisição das aeronaves, tempo necessário para o recebimento dos aviões e treinamento da tripulação, que segundo eles feito na França. Face o avanço dos entendimentos com a PASSAREDO, as outras AVIANCA, AZUL, TRIP, WEBJET se afastaram das negociações pelo fato de não haver viabilidade econômica de operação dos trechos por mais de uma companhia aérea. Estamos retomando as conversações com as outras aéreas. Atenciosamente, Marco Bona."
Mais uma vez, gostaríamos de agradecer a disponibilidade e presteza do Secretário Marco Bona em elucidar as dúvidas da nossa comunidade. Aproveitamos a oportunidade para nos colocarmos à disposição da Secretaria do Turismo do Piauí no que for possível para ajudar a viabilizar os voos regulares para Parnaíba.
Atenciosamente,
Equipe do "Voa Parnaíba".
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[Passaredo pede recuperação judicial
Antes de entrar com pedido de recuperação judicial, a Passaredo já vinha enxugando sua operação. A companhia começou a devolver seus jatos Embraer 145, de 50 lugares, em junho. Com isso, sua frota operacional, que era de 11 aeronaves, foi reduzida para os atuais quatro turboélices ATR, com 70 assentos.
A empresa terá de apresentar aos credores um plano de recuperação em até 60 dias. "Não se trata de uma pré-falência ou da procura de uma alternativa de venda. O propósito é reorganizar o caixa da empresa e voltar a crescer", disse o advogado Aires Vigo, que representa a Passaredo.
Até hoje, nenhuma empresa aérea que entrou em recuperação judicial conseguiu se reerguer. Desde que a lei entrou em vigor, em fevereiro de 2005, três empresas entraram com pedidos de recuperação judicial - Varig, Pantanal e VarigLog. A Varig foi vendida à Gol, a Pantanal à TAM e a VarigLog foi a falência. "No caso da recuperação judicial, um dos principais caminhos para tirar a empresa da crise é a venda", disse o consultor em reestruturação de empresas Luis Paiva, da Corporate Consulting.
A Passaredo, no entanto, diz que sua situação é diferente. "As outras empresas não conseguiram se recuperar porque seu problema era muito maior. Nosso problema não é insolúvel", disse o advogado da empresa.
Crise na aviação. As companhias aéreas estão enfrentando um cenário adverso que tem corroído sua rentabilidade neste ano. O maior vilão é o combustível, responsável por 40% dos custos do setor. O preço do querosene de aviação disparou 42% nos últimos 12 meses, segundo o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz.
As líderes do setor, Gol e TAM, somaram um prejuízo líquido de R$ 1,6 bilhão no segundo trimestre. "As empresas menores sofrem mais. Elas têm uma capacidade de resposta reduzida, com caixa menor e menos acesso a crédito", disse Sanovicz.
De 2010 para cá, dez empresas aéreas de pequeno porte suspenderam a operação. "Com margens pequenas, as companhias precisam de escala para sobreviver", disse Sanovicz. "A tendência é ter cada vez menos empresas nesse mercado."
Jornal da Parnaíba