11 de nov. de 2012

Parnaíba corre risco de não ter 4ª edição do Salipa

Prova o desprestigio do secretario de comunicação jornalista F. Carvalho (compadre do vice prefeito e prefeito eleito Florentino do PT), sem falar de que o intento prioritário já foi conquistado, agora a meta é tapar buraco (crateras financeiras).


Imagem: Web

Desde o ano de 2009, entrou para o calendário de eventos da cidade, o Salão do Livro de Parnaíba (SALIPA), que tem como objetivo, o acesso à educação e cultura. Este evento foi lançando no ano citado pela administração José Hamilton Furtado Castelo Branco como parte das comemorações de emancipação política do município.
Todos os anos, o SALIPA acontece no Complexo Turístico e Cultural Porto das Barcas, localizado no centro da cidade e tem como espectadores: crianças, jovens, idosos, público de todos os âmbitos da sociais, pois vem a ser um evento multidisciplinar, mesmo tendo seu foco na literatura.
No SALIPA também, participam várias empresas, tanto de Parnaíba como de outras cidades e estados de maneira significativa através dos estandes de livros, com exemplares que contemplam todas as áreas de estudo.
Em agosto deste ano, a prefeitura da Parnaíba lançou nota confirmando a realização do evento para primeira quinzena de novembro de 2012, no Porto das Barcas, com a participação de palestrantes conhecidos no Piauí e no Brasil.
Durante a programação do SALIPA, em todas as suas edições, houve participação de palestrantes e escritores conhecidos em todo o Piauí e outros de renome nacional e até internacional, além de oficinas, lançamentos de livros e shows. Este evento contava com a participação da Fundação Quixote, realizadora do Salão do Livro do Piauí (SALIPI), realizado em Teresina.
Teve início o mês de novembro e nenhuma programação foi lançada em torno do IV Salão do Livro de Parnaíba. Algumas justificativas começam a circular por conta da “não realização” do evento, entre estas, é que para organização do salão do livro há auxílio da Fundação Quixote, e esta parceria é dada através de convênio, que não pode acontecer três meses antes e três meses após pleito eleitoral.

Editorial Proparnaiba.com
A situação pode passar desapercebida para muitos cidadãos, porém, o prejuízo para a educação, cultura e economia da cidade são enormes, já que professores, alunos, escritores, artistas e empresários esperam pelo evento que foi anunciado desde sua primeira edição como parte da programação de comemoração do aniversário da cidade.
Se o evento de fato não acontecer, poderão ser atribuídas ao caso, todas as justificativas, mas é difícil entender que conhecendo de direitos e obrigações, sabendo que o convênio não poderia ser celebrado no período determinado, o porquê de não terem se preocupado com o planejamento em momento anterior.
Parnaibanos já tiveram a oportunidade de se deleitar com palestras de nível nacional e internacional, como as de Moacy Scliar (In Memoriam), o piauiense Assis Brasil, Ana Miranda, o jornalista paulista Ignácio de Loyola Brandão, Regina Navarro, o escritor angolano Ondjaki, dentre outros.
Deixar a população sem um evento como esse, onde há troca de conhecimentos, além da interação entre as pessoas, é no mínimo arrasador, porque nos remete à frase de que "Parnaíba é a terra do já teve”.
Por Tacyane Machado para o Proparnaiba.com/Edição Blog do Pessoa 

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