Força acompanha descarregamento-teste e balizamento náutico no cais de Luís Correia (PI); marco importante para o escoamento do agronegócio e exploração da margem equatorial
![]() |
A comitiva visita o Porto Piauí para acompanhar o andamento das obras - Imagem: Investe Piauí
Único estado dotado de litoral na costa norte do Brasil a não possuir um porto comercial, o Piauí deu um novo e significativo passo no caminho de operacionalizar o Porto de Luís Correia, com o descarregamento teste de lithothamnium, produto extraído do solo oceânico com aplicações em fertilizantes agrícolas, ração animal e insumos cosméticos.
Os primeiros estudos hidráulicos e hidrológicos para a instalação do porto de Luís Correia remontam ao final da década de 1960. Contudo, desde 2023, através de significativos aportes, sua infraestrutura vem ganhando forma, o que permitirá, em futuro próximo, atuar no escoamento do agronegócio, de minérios e também como conexão logística para a exploração da Margem Equatorial.
![]() |
| Navio de Apoio Oceânico "Iguatemi" atestou a navegabilidade do canal do Porto Piauí, em 2023 - Imagem: Marinha do Brasil |
O balizamento náutico é composto de 19 boias e um novo farolete, além do aproveitamento de dois faroletes já existentes. O sistema vai sinalizar todo o canal e a bacia de evolução, garantindo a delimitação da área segura para manobras e navegação.
"O diferencial competitivo do Porto de Luís Correia é que ele já está começando com as tecnologias mais avançadas para a segurança da navegação. Isso, naturalmente, reduz frete e custos, além de garantir a segurança da navegação e operacional, em total conformidade com as determinações da Autoridade Marítima” analisa o Comandante do 4º Distrito Naval.
Em dezembro de 2023, foi inaugurada a primeira etapa das obras, marcando a retomada efetiva do projeto, com previsão de ampliação da capacidade e atração de investimentos logísticos estratégicos para o estado. Na ocasião, três navios da MB aportaram em Luís Correia: o Navio de Apoio Oceânico "Iguatemi", o Navio-Patrulha "Bocaina" e o Navio-Patrulha "Macau". Esses navios puderam atestar a navegabilidade do canal do porto, com aproximadamente 3,5 km de extensão e profundidade de 7 metros na maré baixa e de 9 metros na maré alta.
A construção do Porto, localizado a cerca de 360 quilômetros da capital, contará com uma Zona de Processamento de Exportação (ZPE), representando mais uma alternativa de conexão com o Oceano Atlântico. A estrutura promoverá o livre comércio com o exterior, atuará no controle aduaneiro e tem previsão de plena operacionalidade em 2027.
Fonte: Agência Marinha de Notícias




Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente essa postagem
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.