O Tribunal Popular do Júri condenou, nessa quinta-feira (9), um homem identificado como Laurício Caetano da Silva pelo assassinato de Alisson da Silva Rosa, crime ocorrido em 2022 na cidade de Parnaíba. O réu é apontado como líder da fação criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) em Luís Correia, e foi sentenciado a 23 anos e 3 meses de reclusão, como mandante do homicídio.
Segundo a denúncia do Ministério Público, Laurício Caetano ordenou o assassinato de Alisson Rosa em uma sessão do chamado “Tribunal do Crime”, após a vítima ter infringido regras do “código interno” da facção.
Alisson da Silva foi executado com cinco disparos de arma de fogo em janeiro de 2022, e o acusado foi peso preventivamente em outubro do mesmo ano, nove meses após o crime.
A tese do Ministério Público, representado no julgamento pelo promotor Márcio Giorgi Carcará Rocha, foi acatada pelo conselho de sentença, que decidiu pela condenação do réu pelo crime de homicídio qualificado com as qualificadoras de motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
O juiz José Carlos da Fonseca Lima Amorim, ao fixar a pena, ressaltou que “o crime foi praticado pelo acusado de maneira bárbara, com a determinação da prática do crime contra a vida por terceiros” e que houve “ingerência direta sobre o crime praticado por [o acusado] ser líder de facção criminosa”.
Laurício Caetano deve iniciar o cumprimento da pena em regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade.



Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente essa postagem
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.