No Brasil, envenenar comida virou quase uma arma invisível — e a impunidade faz dela um hábito criminoso que persiste. Dados da Associação Brasileira de Medicina de Emergência mostram que, de 2015 a 2024, 45 mil pessoas deram entrada em hospitais públicos com sintomas de intoxicação por veneno em alimentos.
É um número estarrecedor. Quarenta e cinco mil vidas atingidas em uma década, e o que vemos? Silêncio, descaso, autoridades que não enxergam ou fingem não enxergar. O crime se repete porque não há fiscalização, investigação séria nem punição exemplar.
Enquanto isso, famílias são destruídas, inocentes caem em armadilhas à mesa e o veneno circula como se fosse algo banal. O Brasil precisa acordar: envenenar é matar, e matar assim é covardia.
Até quando vamos aceitar que essa violência sorrateira siga impune?



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