O Ministério Público do Piauí denunciou o guarda civil municipal Francisco Fernando de Oliveira Castro à Justiça pelo feminicídio da ex-esposa Penélope Miranda de Brito, por homicídio qualificado contra o vereador Thiciano Ribeiro da Cruz (PL) e tentativa de homicídio contra um taxista, fato ocorrido no dia 27 de agosto no Centro de Teresina.
A denúncia foi oferecida à Justiça na
última quinta-feira, 11 de setembro.
A promotoria acolheu o relatório de
indiciamento produzido pela delegada Nathália Figueiredo, do Núcleo de
Feminicídio do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que havia
enquadrado Fernando Castro nos crimes de homicídio qualificado, feminicídio e
tentativa de homicídio.
Para a promotoria, os elementos de
prova levantados no inquérito policial, bem como depoimentos de testemunhas
apontam que o acusado possuía um comportamento agressivo enquanto era casado
com Penélope Miranda, revelando um relacionamento abusivo, um dos motivos que
desencadeou o fim da relação, além do descontentamento que ele tinha em relação
a Penélope ocupar um posto de comando na Guarda Civil Municipal, da qual fazia
parte.
Francisco Fernando e Penélope Miranda
estavam separados há cinco meses e, ainda inconformado com o fim da relação,
viajou de Parnaíba para Teresina, onde matou a ex-mulher e o vereador Thiciano
Pinheiro a tiros no Centro da capital piauiense no dia 27 de agosto.
Além do feminicídio de Penélope Miranda
de Brito e do homicídio qualificado contra o vereador Thiciano Ribeiro da Cruz,
o Ministério Público denunciou o guarda municipal por tentativa de homicídio
contra o taxista Paulo César, que foi atingido por estilhaços do vidro de
próprio veículo, após um dos disparos efetuados por Fernando Castro ter
atingido o para-brisa do táxi conduzido por Paulo César.(GP1)


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