Segundo Ciro, são necessários 54 votos favoráveis para que um ministro do STF perca o cargo, número que considera impossível de alcançar na atual composição do Senado. “Não assinei e não vou assinar o pedido de impeachment do ministro Alexandre. Porque é uma pauta impossível. Nós não temos 54 senadores para aprovar”, disse, em entrevista ao Contexto Metrópoles.
O presidente do PP também destacou que, mesmo que a oposição alcance o número de assinaturas divulgado nas redes sociais — próximo de 41 —, a decisão de pautar o pedido cabe ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). “Você pode chegar com 80 assinaturas, que não abre. É um poder do presidente do Senado. Então essa pauta, eu não vou perder tempo com ela”, declarou.
Ciro Nogueira argumentou que atua apenas em pautas consideradas viáveis e relembrou sua participação no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que contou com amplo apoio político na época. “Eu fui uma das pessoas responsáveis no impeachment da presidente Dilma, quando eu levei o Progressistas e os partidos de centro para […] vencer, quando nós tínhamos condição de vencer”, afirmou.
Atualmente, integrantes da oposição têm se mobilizado nas redes sociais para demonstrar apoio à proposta de impeachment de Alexandre de Moraes, alegando que estão próximos de atingir o número mínimo de assinaturas para protocolar o pedido. No entanto, além da maioria simples para abertura do processo, o afastamento de um ministro do STF depende do quórum qualificado de 54 senadores.
Para Ciro, insistir na iniciativa representa perda de tempo político. O senador reforçou que prefere concentrar esforços em pautas que tenham chance de avançar no Legislativo, classificando o pedido de impeachment como “impossível” nas atuais circunstâncias.


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