Diante da repercussão do assassinato da ex-comandante da Guarda Civil Municipal de Parnaíba, Penélope Brito, e do vereador Thiciano Ribeiro, o professor de Direito de Teresina, Soares, usou suas redes sociais para criticar como parte da população abordou o caso.
MOTIVAÇÃO DO
CRIME
O principal suspeito do crime é Francisco
Fernando de Oliveira Castro, ex-companheiro de Penélope. Recentemente, o
advogado do suspeito, Marcos Vinícius, concedeu uma entrevista à Rede Meio Norte,
na qual alegou que Francisco teria passado por um "surto psicótico" ao
descobrir uma traição que durava cerca de um ano. Segundo ele, o suspeito
estava emocionalmente instável e transtornado no momento do crime.
A partir dessa versão, começaram a circular nas redes sociais comentários que criticam Penélope, sugerindo que ela de alguma forma "merecia" o que aconteceu, segundo o professor Soares. Ele ainda destacou que ela não traiu o acusado.
Em sua fala, ele reforçou a importância de
se analisar criticamente as declarações que têm circulado sobre o caso e
defendeu a
necessidade de um debate mais responsável e ético sobre o assunto.
“Isso daí não é motivo. Nada justifica. E eu também estou aqui em defesa dela que eu falei. Eu conheci a Penélope, eu fui amigo dos dois, do casal, por ser amigo dela, logicamente era amigo do casal e sei do respeito, sei da do caráter, da consideração que ela manteve durante todo o casamento”, disse o professor.
APELO
Conforme
o amigo, após a separação, ambos seguiram suas vidas e iniciaram novos
relacionamentos. O professor fez um apelo pelo respeito à família, à
vítima e pela lembrança de Penélope.
“O que
ela precisa é de homenagens, é de reconhecimento do tamanho da mulher que ela
era, do tamanho das coisas que ela fez por todos. Uma pessoa que pegava o meu
problema, o seu problema, botar debaixo do braço e ia resolver”, disse.




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