A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), constituída pelas Polícias Federal, Civil, Militar, Rodoviária Federal e Penal, indiciou dez homens acusados de integrar núcleo da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) na cidade de Parnaíba, alvos da Operação Arcano, deflagrada em abril deste ano. O inquérito presidido pelo delegado Périkles Lima foi concluído no dia 12 de junho após a investigação identificar uma 'ficha de filiação' à organização criminosa.
Foram
indiciados: Marcos Antônio Silva Mendes Barbosa, Francisco Adriel Pinto Abreu
(vulgo Cicatriz), Francisco Aderlan Pinto Abreu, Willian Felipe da Silva
Oliveira (vulgo Destemido), José Frederico Soares Ribeiro (vulgo Sem Perdão),
Johnatan Wendeson Silva Rodrigues, José Haryhudson Alves Oliveira (vulgo
Neurótico), Paulo Matheus Veloso da Silva (vulgo Adrenalina), Jeferson de Sousa
Dourado Teixeira, e João Denilson dos Santos Abreu (vulgo Colombiano).
Todos
os indiciados foram presos pela FICCO na Operação Arkano, após investigações
que iniciaram a partir de informações retiradas do aparelho celular de João
Batista Albino Filho, apontado como liderança da célula do PCC na região de
Parnaíba.
Fichas
de filiação
No celular de João Batista foram encontrados arquivos de “fichas de filiação” de faccionados, o que possibilitou a identificação dos indiciados nesse inquérito.
Essa
ficha interna da facção é preenchida com dados pessoais, acompanhados do
“vulgo”, função, área de atuação e obrigações internas de cada membro do grupo
criminoso, atestando a organização e hierarquia na facção.
Considerada
como prova material do envolvimento dos acusados com o crime organizado, essas
fichas cadastrais se somaram à confissão da maioria deles, durante
interrogatório.
“A
ficha interna da facção, frequentemente acompanhada de vulgo, função, área de
atuação e obrigações internas, evidencia o aceite às normas e à hierarquia do
grupo, sendo suficiente para satisfazer os elementos objetivos e subjetivos do
tipo penal. No caso em tela, a materialidade se fortalece ainda mais com a
existência de provas materiais de atuação típica da facção, como posse de
drogas, armamento e comunicações com outros membros”, destacou o delegado
Périkles Lima.
Diante
disso, os dez acusados foram indiciados pela prática de “promover, constituir,
financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização
criminosa”.
Prisão
preventiva
No relatório, o delegado também pediu a manutenção da prisão preventiva dos investigados, bem como a conversão da prisão temporária de Aderlan Pinto Abreu em prisão preventiva.(GP1)
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