Por volta das 6h51 da manhã desta quarta-feira (08), a chaminé da Capela Sistina indicou que a primeira votação do segundo dia de Conclave não resultou na eleição de um novo papa. Assim como na tarde dessa quarta-feira (07), a fumaça demorou mais que o habitual para sair. O Vaticano havia previsto que a única fumaça desta manhã surgiria às 7h (horário de Brasília).
Por
que a fumaça demora?
Especialistas
apontam que a demora no anúncio da escolha — ou da ausência de escolha — do
novo Sumo Pontífice pode estar relacionada ao número elevado de cardeais
votantes neste Conclave. O processo atual conta com mais participantes do que
os Conclaves de 2005 e 2013.
Outro
fator relevante é que cerca de 80% dos cardeais presentes nunca participaram de
um Conclave antes. O desconhecimento dos ritos e procedimentos pode ter causado
atrasos, já que a votação precisa seguir regras rígidas para ser considerada
válida.
Por exemplo, se um cardeal colocar, por engano, a folha oficial de voto junto com uma folha de rascunho, a votação pode ser anulada. O mesmo acontece se houver dois cardeais com o mesmo sobrenome e algum voto for registrado sem especificar claramente a quem se refere. Além disso, caso o cardeal eleito recuse o cargo, o processo também é invalidado.
Há
ainda situações mais raras, como a eleição de um cardeal ausente — por motivos
de saúde, por exemplo. Nesses casos, emissários previamente designados devem
procurar o eleito para perguntar se ele aceita a missão.
Novas
votações ao longo do dia
A
expectativa agora é por novas rodadas de votação ao longo desta quinta-feira
(08), já que o processo pode prever até quatro votações por dia: duas pela
manhã e duas à tarde.



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