A vereadora Tatiana Medeiros (PSB), presa pela Polícia Federal na quinta-feira (3), teve a prisão preventiva mantida após audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (04/04), no Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI), em Teresina. Ela é investigada por suposta ligação com uma facção criminosa.
Por determinação da Justiça Eleitoral, Tatiana está afastada das atividades na Câmara Municipal de Teresina.
Investigação
Tatiana Medeiros estreou na política nas eleições de 2024, sendo eleita com 2.925 votos para seu primeiro mandato como vereadora na capital piauiense. Advogada de formação, ela também atua como filantropa à frente da ONG Vamos Juntos, localizada na zona Norte de Teresina.
As investigações da Polícia Federal indicam que a campanha eleitoral da vereadora pode ter sido financiada com recursos oriundos de uma organização criminosa. A PF também aponta possíveis desvios de verba pública envolvendo a ONG dirigida por Tatiana.
A apuração teve início logo após o encerramento das eleições. Em dezembro de 2024, durante a primeira fase da Operação Escudo Eleitoral, agentes federais cumpriram mandados de busca e apreensão na sede da ONG. Na ação, foram encontrados R$ 100 mil em dinheiro vivo.
Além da prisão da vereadora, a Justiça Eleitoral determinou a suspensão das atividades da ONG e proibiu o recebimento de novos recursos por parte da instituição.
O advogado da parlamentar, Édson Araújo, classificou a prisão como "completamente arbitrária" e afirmou que sua cliente não preenche os critérios legais para a medida preventiva.
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