11 de jan. de 2025

Suspeita de envenenar caju e entregar as crianças em Parnaíba, pode ganhar liberdade

Lucélia Conceição chega à Central de Flagrantes sob proteção policial

Lucélia Conceição chega à Central de Flagrantes sob proteção policial

Após a descoberta de que Francisco de Assis Pereira, 52 anos, ser o principal suspeito de envenenar nove membros da mesma família em Parnaíba-PI, o caso do envenenamento dos meninos Ulisses Gabriel, 8 anos, e João Miguel, 7 anos, pode sofrer uma reviravolta .

Diante desse novo caso de envenenamento, o Ministério Público agora quer saber se há relação entre os crimes. O promotor Silas Sereno informou que vai pedir a soltura de Lucélia, que está presa desde o dia 23 de agosto, acusada de envenenar as duas crianças, Ulisses e João Gabriel  em agosto de 2024.

Os meninos foram internados após apresentar sintomas de intoxicação. No tempo a Polícia Civil prendeu uma vizinha dos meninos, Lucélia Maria da Conceição, 52 anos, apontada como suspeita de ter dado as sacolas com cajus, supostamente envenenados, aos dois meninos. Na casa dela a perícia encontrou substância semelhante a utilizada para envenenar as duas crianças. Isso não significa que a idosa esteja livre das acusações. Ela segue respondendo ao processo, e pode ser colocada em liberdade.

Os dois meninos foram internados em Parnaíba e chegaram a ser transferidos para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT), João Miguel faleceu no dia 28 de agosto. Ulisses faleceu no dia 10 de novembro.

Agora se sabe que a substância utilizada para matar Ulisses Gabriel e João Miguel, foi a mesma utilizada para envenenar outros membros da família deles, o terbufós.

O advogado que defende Lucélia Maria, Sammai Cavalcante,  afirmou que o novo caso de envenenamento da família de Ulisses e João Miguel pode mudar o curso das investigações que pesam sobre Lucélia.

“O caso está mudando de curso. Agora apareceram novos fatos, uma nova investigação está em curso e um novo suspeito foi apontado. Além disso, novas provas periciais serão apresentadas. Agora aguardamos o exame técnico determinando ou não a contaminação dos frutos consumidos pelos meninos”, finalizou.(piauihoje)

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