Hoje, 14 de janeiro, é aniversário do professor Geraldo, conhecido na intimidade como Júnior. Um amante do futebol, torcedor incondicional do Fluminense e contador de histórias — esse é o seu lado não científico, o Geraldo da prosa e da piada, uma faceta conhecida por poucos. O que todos podem conhecer está nos seus artigos e postagens nas redes. O que talvez poucos tenham percebido é sua espiritualidade, escondida sob o manto da boa ciência. Ele não faz questão de pertencer ao Rotary, à renovação carismática ou a partidos políticos; prefere, acima de tudo, ter paz. Tornou-se um self-made man, um ser amoroso, mas indomável, que joga no time dos maturos tardios.
Um homem à frente do seu tempo: quando ainda não era moda ser liberal, ele escreveu um livro sobre sociedades abertas; quando todos eram adeptos de Paulo Freire, ele escolheu a neurociência. Geraldo não é marxista, nem pós-moderno, e supor que fosse seria quase um sacrilégio à sua maior devoção: a sociologia. Ele pertence à direita, que lê Tolkien, Gilberto Freyre e Kardec. Sua sociologia é rigorosa, interdisciplinar e letal. Sentiu um certo estranhamento ao vê-lo? Não se preocupe, é natural. Ele é o criador do que chamam de "distanciamento Geraldiano". E para entender o que isso significa, só há um caminho: assistir às suas aulas.
Por Jeff Fortes
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