Por mais que a situação de uma ameaça de guerra entre nações esteja iminente. Por mais próxima de nós esteja a fome, a injustiça, o preconceito, as epidemias, as desconfianças entre iguais e desiguais, a ambição pelo dinheiro e pelo poder, a violência contra a mulher, a criança e aos idosos. Por mais que neste momento em muitas partes do mundo haja desassossego.
Mas estamos, pelo menos no dito mundo ocidental, com esperanças de que no próximo, 2025, seja de muita paz e saúde pra todos, sucesso pra alguns, fortuna pra outros. Porque assim é a vida. Feita de esperanças. Aquela esperança de dias melhores. Fartura na mesa dos homens e paz na casa inteira. Quando se diz paz para todos é porque sem paz ninguém progride.
Sem saúde as nações envelhecem e morrem e a morte das nações representa um risco para a paz. Sucesso pra alguns. Porque somente pra alguns? Porque o sucesso é o resultado de audácia, persistência e oportunismo. E apenas alguns têm essa capacidade de criar situações favoráveis nesse sentido. Fortuna na mão de poucos? Sim porque é mais fácil conviver com a fortuna na mão de alguns do que a fortuna ser igual para todos. Se todos forem ricos não haverá a busca pelo progresso.
Então estamos novamente às vésperas de mais um Natal. A gente vai renovar com a família, os parentes, amigos, colegas, conhecidos, desconhecidos, enfim, todos os irmãos, aquele desejo de tudo e que tudo vai dar certo. Também não precisa ser tudo. Se der certo uma parte já estará muito bom. Porque esta parte que fica faltando é justamente aquela que vai servir ao nosso estímulo de luta. * Pádua Marques é colunista, cronista, contista, jornalista e romancista.
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