O advogado e ex-gerente do Banco do Brasil Flávio Santos está sendo procurado pela Polícia Civil do Piauí após ter um mandado de prisão temporária expedido no âmbito da Operação Contrafeito. A ação, conduzida pelo Departamento de Combate à Corrupção (DECCOR), foi deflagrada em Teresina-PI e Timon-MA para desarticular um grupo suspeito de corrupção, fraude documental, associação criminosa e lavagem de dinheiro envolvendo instituições bancárias.
De acordo com a investigação, enquanto gerente da agência do Banco do Brasil no Liceu, Flávio teria facilitado operações bancárias irregulares, autorizado empréstimos para empresas fictícias ligadas ao grupo criminoso e fornecido informações privilegiadas. Entre os principais beneficiários estavam Matheus de Araújo e Silva e Elinaldo Soares da Silva, identificados no inquérito que deu origem à Operação Faker, deflagrada em 2022.
Com o avanço das apurações e a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Flávio, a polícia constatou que ele recebeu altas quantias provenientes de contas de empresas de fachada operadas por Elinaldo e seus filhos, Matheus e Ellen. Os valores foram transferidos diretamente das contas do grupo para Flávio.
Pedido de demissão para evitar punições
Após as prisões de Elinaldo e Matheus na Operação Faker, o Banco do Brasil iniciou uma investigação interna sobre a conduta de Flávio Santos Costa. Temendo represálias, ele pediu demissão da instituição antes da conclusão do procedimento administrativo, segundo a Polícia Civil. A atitude, para os investigadores, visava evitar sua responsabilização.
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