O senador Ciro Nogueira (PP) está sendo apontado como um dos senadores que procurou a presidência do Senado para expor suposta prática de extorsão no âmbito da CPI das BETS.
Segundo publicações da revista Veja, um empresário e lobista conhecido em Brasília, Sílvio de Assis, que tem dois parentes - irmã e genro - trabalhando no gabinete da relatora da CPI, Soraya Thronicke (Podemos-MS), estaria tentando extorquir empresários do ramo de jogos alvos da Comissão.
As informações de Nogueira, segundo as publicações de Veja, entre elas uma suposta parceria entre o lobista e membros da CPI, já estariam de posse da Polícia Federal.
O lobista nega qualquer prática nesse sentido. E a senadora nega qualquer envolvimento com o eventual caso. Ciro, no entanto, não teria declinado o nome de Thronicke ao reportar a situação ao presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
A extorsão seria para proteger os empresários alvos da CPI. Uma das exigências foi da ordem de R$ 40 milhões, para supostamente evitar convocações na comissão, além de outros problemas futuros.
O lobista teria dito que acompanha de perto os trabalhos da CPI, mas para fazer um “documentário” e não realizar achaques.
Soraya Thronicke diz que tem conhecimento de supostas práticas, como um pedido de R$ 100 milhões a um empresário do ramo de jogos, mas que teria enviado o caso para a Polícia Federal.
"Afinal, quem não deve, não teme, e nem treme", pontuou a parlamentar.
Por Rômulo Rocha - Do Blog Bastidores
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