A cidade de Parnaíba aparece na 3ª posição das cidades com mais casos do país.
Exploração sexual de menores aumenta quase 500% nas rodovias do Piauí |
O número de ambientes de risco para crianças e adolescentes no Piauí foi tão expressivo, nessa nova edição do projeto, que ele só fica atrás no Brasil para o de Minas Gerais, que somou 3.581 pontos. Ainda no estudo, a cidade de Parnaíba, no litoral piauiense, aparece no top 3 com mais pontos detectados: 277 no total. O município ficou atrás apenas de dois outros, também, de Minas Gerais, Teófilo Otoni (412 pontos) e Betim (338 pontos).
Exploração sexual de menores aumenta quase 500% nas rodovias do Piauí |
Do total registrado em 2023, 4,6% apresentam estado crítico e 14,5% tem risco alto. Esses dois níveis são usados para as ações de fiscalização, segundo a PRF. Já os pontos de risco médio, com 29%, e os de risco baixo, quase 51%, são considerados focos de atenção e monitoramento. A cartilha analisou 109 rodovias e 36 mil pontos. Entre as estradas, o trecho total da BR 343 é a mais vulnerável com 923 pontos, ficando em quarto no ranking nacional.
Veja o ranking das rodovias, segundo a PRF:
1. BR-116 (CE - RS): 2398 pontos críticos;
2. BR-101 (RN - RS): 1533 pontos críticos;
3. BR-135 (MA - BH): 1046 pontos críticos;
4. BR-343 (PI): 923 pontos críticos;
5. BR-040 (DF - RJ): 841 pontos críticos;
6. BR-381 (ES - SP): 745 pontos críticos;
7. BR-262 (ES - MS): 687 pontos críticos;
8. BR-163 (PA - RS): 666 pontos críticos;
9. BR-230 (Transamazônica): 657 pontos críticos;
10. BR-316 (PA - AL): 566 pontos críticos.
Exploração sexual de menores aumenta quase 500% nas rodovias do Piauí |
Fernando Oliveira, diretor-geral da PRF, destacou a Polícia Rodoviária Federal como defensora intransigente dos Direitos Humanos. Além disso, posicionou o Projeto Mapear como um marco: “É o uso da inovação a favor da proteção de pessoas vulnerabilizadas que estão nas rodovias. Esperamos, em breve, que essa ferramenta possa ser compartilhada com outras forças de segurança, e assim ampliar a rede de proteção para áreas urbanas, e não mais restrita às rodovias federais”.
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