A Coluna apurou que o ex-gerente de Conta Pessoa Jurídica da agência da Caixa Econômica Federal, localizada na Avenida José dos Santos e Silva, em Teresina-PI, assinou 179 contratos suspeitos de fraudes, firmados com 115 empresas diferentes.
O funcionário foi um dos 12 alvos de mandados de busca e
apreensão, determinados pela 3ª Vara da Justiça Federal de Teresina-PI, no bojo
das investigações que culminaram com a Operação Smart Fake, deflagrada nessa
quarta-feira (06).
Durante as
investigações, os policiais identificaram que agentes cooptavam proprietários
de empresas com vistas a encerrar suas atividades e prometiam ganhos aos
empresários, a partir da obtenção de empréstimos que, ao final, eram fatiados
entre os fraudadores e os responsáveis pelas empresas, mas as parcelas não eram
pagas ao banco.
Ao todo, a Polícia Federal conseguiu calcular um montante superior
a R$ 20 milhões em prejuízo à Caixa Econômica Federal, no entanto, as
investigações apontam que outras instituições financeiras privadas também foram
vítimas da mesma organização criminosa. Neste caso, os autos serão encaminhados
à Polícia Judiciária competente.
Como
funcionava o esquema
A
investigação teve início em 2022, logo após a denúncia de um empresário de
Teresina, que relatou a solicitação de um crédito fraudulento em nome de sua
empresa, intermediado por um terceiro, com faturamento falsificado e sem
intenção de pagamento.
A
partir da identificação do agente intermediário, foram descobertos outros
contratos irregulares, firmados desde 2022 com outros CNPJs. Além da falta de
pagamento dos empréstimos contraídos pelas empresas junto à Caixa, foram
detectadas movimentações suspeitas em suas contas e vários CNPJs estavam
baixados ou inaptos na Receita Federal, após o uso do crédito.
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