CRIME CIBERNÉTICO O prefeito de Cocal, Douglas Lima, candidato à reeleição, procurou o delegado-geral de Polícia Civil, Lucy Keiko, e pediu uma investigação sobre crime cibernético contra ele.
O QUE ACONTECEU:
Douglas
Lima explicou que foram divulgadas sem sua autorização imagens e áudios por
parte de uma mulher oriunda de Belém do Pará, autora de uma manobra orquestrada
possivelmente pela oposição, contra a imagem dele.
Acompanhado
do seu advogado, Ivan Filho, ele procurou o delegado Lucy Keiko, registrando
boletim de ocorrência, baseado no Art. 218-C do Código Penal.
DELEGACIA ESPECIALIZADA
O
delegado geral encaminhou o caso para a Delegacia de Crimes Cibernéticos da
cidade de Parnaíba, que também vai apurar os possíveis financiadores do crime
orquestrado para prejudicar a imagem política do prefeito.
Também
será investigado se os prints do WhatsApp são verídicos ou são frutos de
manipulação dolosa.
ESTÁ NA LEI
De
acordo esse artigo da Lei 13.718/2018, oferecer, trocar, disponibilizar,
publicar, divulgar, em qualquer meio de comunicação de massa ou sistema de
informática, fotografia, vídeo ou outro registro audiovisual sem o
consentimento da vítima, gera pena de reclusão de até 5 anos.
Outro
artigo ao qual se enquadra a situação armada contra o prefeito é o Art. 139 que
trata da difamação que gera pena de detenção e multa.
ENTENDA O CASO
A
oposição está explorando politicamente a seguinte denúncia contra o prefeito
Douglas Lima: ele teria transferido dinheiro público federal da saúde para uma
mulher em troca de sexo.
Prints
estão sendo usados contra o gestor, além de áudios.
Por Ari Carvalho
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