O incidente com a deputada Luiza Erundina (PSB-SP), que passou mal na Câmara, semana passada, adiou a votação do regime de urgência para o projeto que equipara aborto a homicídio, caso a extração do bebê ocorra após 22 semanas de gestação. A expectativa de líderes próximos do presidente da Câmara, Arthur Lira, é que a urgência, que põe o projeto à frente dos demais, deve ser votada nesta semana e aprovada por cerca de 340 votos. A menos que a votação não seja nominal.
Votação vapt-vupt
O autor, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), acha que o mérito da proposta deve ser votado já no dia seguinte à aprovação da urgência.
Compromisso de Lira
Pautar a proposta contra o aborto é compromisso de Lira com bancadas conservadoras, entre os compromissos com vistas à própria sucessão.
Resposta ao STF
Para Sóstenes, o projeto endurecendo a punição do aborto é mais uma resposta do parlamento às frequentes invasões de competência do STF.
Fonte: Diário do Poder
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