A agressão denunciada por uma videomaker no último sábado e que repercutiu no domingo (16) através das redes sociais, envolvendo o fotógrafo Jorge Bastos, continua gerando novos desdobramentos.
O evento, que visava lançar a pré-candidatura de Dr. Hélio Oliveira à prefeitura de Parnaíba, terminou gerando repercussão dentro do governo do estado, pois o denunciado faz parte da equipe que acompanha o governador Rafael Fonteles nos eventos oficiais.
Jorge, que manteve o silêncio até agora, defende-se das acusações afirmando que o puxão de cabelo que praticou foi, na verdade, uma reação a uma agressão sofrida, uma mordida, um ataque que ele alega ter sido realizado pela videomaker.
O fotógrafo diz que foi "arranhado" e que nunca em sua carreira agrediu alguém. Jorge argumenta em sua defesa que também está muito abalado com o tribunal virtual que se formou contra ele.
"Neste momento, não estou em condição emocional para me posicionar sobre o fato. Mas o boletim de ocorrência tem a informação detalhada e o laudo do IML confirma a minha versão. Agora, estou indo descansar depois desse turbilhão de narrativas e comentários agressivos", disse ele ao ser contatado para a matéria.
Para o fotógrafo, somente seu porte físico se destacava entre os outros jornalistas, não sua posição diante dos colegas de trabalho. Ele diz que, em toda sua carreira, nunca foi denunciado por agressão.
"Mas uma coisa é clara: em mais de dez anos como fotógrafo oficial, nunca machuquei ninguém, apenas me posiciono à frente do Governador. Acho que a moça contratada pelo evento não sabia que eu era o fotógrafo oficial da maior autoridade no local e tentou por diversas vezes ocupar o meu espaço", disse ele sobre o que pode ter desencadeado a confusão.
Sobre o que ocorreu durante a agressão, Jorge diz que foi mordido e, por isso, reagiu.
"Como sou um homem pesado, com quase 120 kg, apenas usei meu peso, sem dar cotoveladas ou qualquer coisa do tipo. Ela continuava me arranhando e me puxando, e, em determinado momento, me deu uma cotovelada. Quando a afastei com o braço direito, no qual estava a câmera, ela segurou meu braço e me deu uma mordida. Com o braço esquerdo, a puxei pelo cabelo para me livrar dela. Quando soltei o braço, a câmera provavelmente bateu no rosto dela", defendeu-se ele da acusação.
Jorge diz também que procurou pessoalmente a produção para que fossem tomadas providências cabíveis sobre o ocorrido ainda no dia do evento.
Após o ocorrido, Jorge Bastos foi exonerado do cargo para preservar a imagem do governador, segundo ele justificou.
O AZ deixa espaço para que a outra parte do ocorrido se manifeste.
Fonte: Portal AZ
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