A planta selvagem que deu origem ao cupuaçu se chama capuí (Theobroma subincanum). O estudo destaca que o intenso processo de domesticação resultou na formação de grandes diferenças entre as duas espécies ao ponto que taxonomistas conseguiram reconhecê-las como espécies distintas.
As frutas e as sementes do cupuaçu são maiores do que a do cupuí, por exemplo. Além das diferenças morfológicas, a localização das espécies também apresentam algumas diferenças.
A presença do cupuí se estende na porção oeste da região amazônica na direção de Colômbia, Equador e Venezuela. Já a distribuição do cupuaçu está associado à ocupação humana.
De acordo com Matheus Colli-Silva, os povos originários da época escolhiam para consumo as maiores frutas do cupuí. “As sementes, descartadas após o consumo do fruto ou plantadas, originavam novas árvores com características semelhantes, o que consequentemente derivou em árvores com produção de frutos maiores ao longo do tempo”, explica.
O primeiro momento diz respeito à exploração de látex na Amazônia para fabricação de borracha. Em 1970, a ditadura militar estimulou grande fluxo de imigrantes de outras áreas do Brasil para a floresta sob o lema “ocupar para não entregar”.
Fonte: Radar Amazônico
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