Lenda Viva do Bury-açu: Entre amigos e memórias
* Crônica
Nos recantos da memória, onde as histórias se entrelaçam com as vivências e os laços de amizade se fortalecem, reside a saga do Bury-açu. Meu amigo, Carlos Pontes, jornalista, poeta, escritor e editor da revista Mambembe, dono de uma mente brilhante oriundo do Ceará, mas há anos enraizado em Parnaíba, trouxe à tona essa lembrança que teima em não nos abandonar.
É sobre meu livro “Bury-açu: Espírito do Brejo”, publicado em 2011, que Carlos insiste em trazer à luz mais uma vez. Com seus dez contos regionais, entre os quais reluz a lenda do Bury-açu, guardião das águas do riacho Buriti dos Lopes, no Norte do Piauí, essa obra tornou-se uma peça vital de nossa narrativa local.
Foi Carlos quem gentilmente emprestou suas palavras para compor a apresentação desse tesouro literário. Para ele, o Bury-açu é mais do que uma mera criação; é uma essência, um eco ancestral que reverbera em cada página. “Esquecer o Bury-açu é esquecer a própria essência da sua vida literária”, ele me disse uma vez.
José Luiz de Carvalho |
Por: José Luiz de Carvalho (Autor do Livro Bury-açu – O espírito do brejo – Presidente da Academia Parnaibana de Letras – APAL).
Obs: Esse livro foi prefaciado pelo romancista Pádua Marques.
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